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segunda-feira, abril 29, 2024
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Produção catarinense do musical Chicago volta aos palcos em 2 de julho em Florianópolis

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Produção catarinense do musical Chicago volta aos palcos em 2 de julho em Florianópolis

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Com mais de 30 artistas e grande produção, espetáculo vai trazer, ao Teatro Pedro Ivo Campos, uma leitura renovada da superobra norte-americana.

O musical Chicago, originalmente criado há 25 anos nos Estados Unidos, ganha uma nova produção independente, do MovinCena, a produtora do Espaço Movidança, de Florianópolis, e vai levar o público a ambientes que misturam o encanto artístico às reflexões sociais.

Mais de 30 artistas estão envolvidos na montagem dirigida por Ana Garvik, que vai estrear dia 2 de julho (sábado). O espetáculo contará com duas sessões, 17h e 20h30, no Teatro Pedro Ivo Campos, em Florianópolis.

“Foram quatro meses de ensaios ininterruptos, com um grande elenco. Como o espetáculo é uma reapresentação de 2021, foquei em aperfeiçoar cenas e coreografias, incluir novos trechos e mergulhar com minuciosidade nas características e personalidade de cada personagem”, diz Ana Garvik.

“Não há dúvidas que Chicago é um espetáculo que, apesar da história se passar nos anos 20, tem muito em comum com nossa realidade atual. Crime, corrupção, muita lábia, sensualidade e por aí vai. Nosso elenco? Está de tirar o fôlego. É um musical leve e divertido, que promete tirar muitas risadas da nossa plateia. Será um crime não assistir”, brinca a diretora.

Chicago é hoje um dos mais famosos musicais da história do gênero, devido à sua excelência técnica e dramatúrgica. A proposta é única e original em dança, coreografia, atuação, musicalidade e continua se atualizando e dialogando com as questões éticas e estéticas do nosso tempo, o que o torna uma obra tão atemporal.

“A montagem tem como base o musical da Broadway, mas com algumas inserções de conceitos, ideias e princípios estéticos dos filmes. De modo geral, pensamos em explorar mais o excelente corpo de baile que compõe o projeto e caprichar bastante nas cenas de dança”, observa o responsável pela direção cênica, Leonardo Cesar. A equipe conta ainda com coreografia de Anderson Anversi e direção de voz de Gianna Souza.

“Ao deslocar o musical, originalmente americano, para os corpos e vivências de pessoas brasileiras, criamos outras camadas de subjetividade e expressividade e, mesmo que ‘abrasileirar’ o musical não tenha sido um de nossos objetivos, existem desdobramentos que surgem e só poderiam existir com esse nosso ‘tempero brasileiro’”, destaca Leonardo.

Chicago apresenta em sua dramaturgia uma sátira à justiça, à moral e à ética. Traz à tona relações de poder e de interesses entre as personagens e as instituições. Assim, desnuda as estruturas de corrupção sustentadas pelo estrelismo e egocentrismo de Chicago dos anos 20, que pouco se distanciam dos tempos atuais. Faz isso sob um pano de fundo burlesco, sensual e sensacionalista, transitando entre a prisão e os shows noturnos de cabaret.

“Trata-se de um musical que economiza bastante na sua encenação. As montagens, ao redor do mundo, sempre se mostram relativamente simples, nesse aspecto. O objetivo é dar destaque às movimentações dos bailarinos, atuações dos atores e atrizes presentes no palco e ao rebuscado e minimalista jazz ‘fosse’, estilo de dança utilizado nas coreografias”, fala Leonardo.

O trabalho acompanha a trajetória de mulheres que cometeram crimes contra seus amantes. Coloca em cena o clima das casas noturnas e da noite nos Estados Unidos dos anos 20 e se desenvolve trazendo à tona a corrupção e a espetacularização do crime. Dessa forma, cria-se uma realidade sensacionalista, onde se salva do julgamento quem consegue o melhor lugar sob o holofote e às graças do público em geral.

O espetáculo é direcionado para o público adulto e oferece arcos narrativos complexos e bem estruturados. São histórias de tirar o fôlego, coreografias marcantes e sinuosas e atuações memoráveis.

Elenco: Amanda Gonzaga e Alicia, como Velma Kelly; Prudencio; Ana Priscila Garvik, como Roxie Hart; Diego Pereira, como Billy Flynn; Willian Farias, como Amos Hart; Mércia Maruk, como Mamma Morton; Gianna Souza, como Marry Sunshine.

As cinco prisioneiras: Bruna Nogueira, como “Pop”; Andrea Baptista e Laysa Santos, como “Seis”; Alicia Prudencio, como “Sqwish”; Marcela Ambrosio, como “Ah Ah”; Ana Cruz, como “Lipschitz”.

O corpo de baile: Anderson Anversi, Leonardo Cesar, Felipe Porto, Pedro Almeida, Will Vezzaro, Jonas Goulo, Daniela Bristot, Alicia Prudencio, Andrea Baptista, Ana Cruz, Bruna Nogueira, Laysa Santos, Marcela Ambrosio.

Fotos: Erick Augusto Böell.

Serviço

O quê: Musical Chicago;
Quando: Dia 2 de julho, sábado. Duas sessões: 17h e 20h30;
Local: Teatro Pedro Ivo Campos, Rodovia SC-401, Km 15, n° 4600, Saco Grande, Florianópolis;

Ingressos: Pelo WhatsApp (48) 99667-6246; movidanca.com.br/chicago OU https://floripaticket.com.br/evento/chicago-o-musical/;

Preço: R$ 80 (inteira); R$ 40 (meia-entrada);

Informações: Instagram: espacomovidanca.

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