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sábado, abril 20, 2024
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2ª Índice de Predição de Mercado é apresentado em Florianópolis

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2ª Índice de Predição de Mercado é apresentado em Florianópolis

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Materiais de construção lideram a lista dos itens mais desejados pelas famílias catarinenses nos próximos três meses

Com a proximidade de duas importantes datas comemorativas do calendário brasileiro: a páscoa e o dia das mães, o Instituto Mapa e a ADVB/SC apresentaram na manhã de hoje, dia 29 de março, simultaneamente nas cidades de Florianópolis e Joinville, a segunda edição do IPM (Índice de Predição de Mercado), estudo que antecipa as tendências de consumo dos catarinenses para cada trimestre do ano, abrangendo as principais datas comemorativas. “O IPM oferece aos setores de comércio, indústria e serviços a possibilidade de munir-se com antecedência de informações econômicas que podem nortear ações de marketing e de logística”, explica a presidente da ADVB/SC, Maria Carolina Linhares.

A segunda edição do IPM apontou que passada a movimentação das festas de final de ano é hora dos catarinenses investirem em suas residências. De acordo com os indicadores da pesquisa, 25% das famílias entrevistadas, ou seja, uma em cada quatro, pretendem adquirir nos próximos três meses (março, abril e maio) materiais de construção, outras 17% apontaram que a prioridade são os móveis residenciais, seguidos dos eletrodomésticos de linha branca com 11%. Os óculos escuros que lideravam a pesquisa passada com 25% de intenção de compra tiveram uma variação negativa de -36% e aparecem em terceiro lugar com 16% das intenções de compra. A pesquisa indicou ainda, que a procura por carro ou moto e computador, aparelho de TV e celular continua grande, eles são os bens duráveis que aparecem logo em seguida com 8 e 7% das intenção de compra, respectivamente. Os demais bens duráveis que completam a lista dos 12 itens mais cobiçados pelos catarinenses são: eletroportáteis (6%), jóias e relógios (6%), imóveis (6%), e, por último, equipamentos de áudio e vídeo (4%).

Em um comparativo com a primeira edição do IPM, o material de construção foi o único bem durável que apresentou uma variação positiva em relação à edição anterior da pesquisa, um aumento de 4%. O que resultou em um acréscimo de um ponto percentual. Os imóveis mantiveram situação semelhante, com 6% das intenções de compras nas duas edições. Os veículos (carros e motos) e os computadores tiveram um leve decréscimo, ambos apresentaram uma variação negativa de 11%. A maior queda de estímulo de compra pode ser percebida nos itens: eletroportáteis (-40%), aparelhos celulares (-42%) e equipamentos de áudio e vídeo (-50%). Os demais – eletrodomésticos de linha branca (-21%), aparelho de TV (-22%), móveis residenciais (-26%), jóias ou relógios (-33%), óculos de sol ou grau (-36) – apresentaram queda moderada.

Com relação aos bens semiduráveis e não duráveis 13% dos catarinenses responderam que pretendem gastar mais em vestuário nos próximos três meses (março, abril e maio) do que no trimestre anterior (dezembro, janeiro e fevereiro), dados que evidenciam que as famílias estão pensando em reduzir significativamente a aquisição de vestuário, já que no trimestre anterior 48% das famílias responderam que consumiriam mais, uma variação negativa de -29%. O gasto com supermercado vai se manter, 15% das famílias disseram que pretendem gastar mais e outras 66% disseram que pretendem gastar a mesma coisa. Neste item a variação foi de apenas -3%.

A situação financeira atual dos entrevistados também foi estudada pelo Instituto Mapa. De acordo com a pesquisa, 62% da população catarinense considera-se em situação razoável, outros 29% consideram-se em situação boa e os demais 9% em situação ruim. Com relação ao desemprego, 79% das famílias alegaram que ninguém está desempregado.

Páscoa

Segundo indicadores do IPM, a procura por chocolates na páscoa será grande, sendo que 59% dos catarinenses afirmaram que pretendem comprar ovos de chocolates e afins, outros 12% vão comprar chocolates e outros tipos de presentes e 6% querem investir somente em diferentes tipos de presentes como: vestuários, acessórios, calçados, brinquedos e artigos eletrônicos. Os demais, ou seja, 19% não pretendem comprar nenhum tipo de presente e outros 4% não sabem. O valor médio estimado para as compras de páscoa será de R$80, mas poderá variar entre R$20 e R$500. Grande parte dos entrevistados (25%) afirmou que pretende gastar entre R$21 e R$50. Outros 23% pretendem gastar de R$51 a R$100 e 14% das famílias de R$101 a 200. Os que pretendem investir menos, até R$20, somam 8% e os que pretendem investir mais, de R$201 a R$500, somam apenas 6%. Os que não sabem ainda somam 7%.

Em um comparativo com o mesmo período do ano passado, 52% dos entrevistados disseram que pretendem ter gastos iguais, outros 25% afirmaram que terão gastos maiores e apenas 18% responderam que terão gastos menores. Com base nesses indicadores, o Instituto Mapa chegou à conclusão de que haverá um leve estímulo a gastar mais do que no ano passado com as compras de páscoa, já que o percentual de famílias que pretendem ter gastos maiores este ano cresceu em 7%.

Dia das mães

Com relação ao dia das mães também haverá, segundo o IPM, um leve estímulo nas compras, já que o percentual de famílias que pretendem gastar mais esse ano, em um comparativo com o mesmo período do ano passado, aumentou em 4%. De acordo com os indicadores, 58% das famílias catarinenses vão gastar o mesmo que gastaram no ano anterior, outras 18% gastarão mais e apenas 14% gastarão menos.

O valor médio estimado para as compras do dia das mães será de R$85, segundo a pesquisa, podendo variar de R$20 a R$1.000. A maior parte dos entrevistados revelou que vai gastar entre R$51 e R$100 (21%), a segunda colocação ficou empatada entre aqueles pretendem gastar de R$21 a R$50 e aqueles que não pretendem gastar nada, com 19% das intenções, outros 12% afirmaram que pretendem gastar entre R$101 a R$200. Os que pretendem investir menos, até R$20, somam 6% e os que pretendem investir mais, de R$201 a mais de R$1.000, somam apenas 7%. Outros 15% não sabem ainda.

Metodologia

Para concluir o estudo, o Instituto Mapa entrevistou, no período de 22 de fevereiro a 4 de março, 630 famílias distribuídas nos 19 municípios catarinenses com população acima de 60 mil habitantes, com abrangência das seis regiões do Estado (Grande Florianópolis, Sul, Norte, Serra e Meio Oeste, Vale do Itajaí, Oeste). Com base na intenção de compra futura, criou-se uma estimativa de compra. “Em relação ao período em que foi realizada a primeira medição do IPM (Índice de Predição de Mercado) – novembro de 2010 a janeiro de 2011 – o período atual é de uma natural acomodação da intenção de compras, acompanhada de um ambiente econômico um pouco menos favorável”, revelou o diretor de relacionamento com o mercado do Instituto Mapa, Maurício Pantaleão.

A segunda edição do IPM apresentou, segundo o Instituto Mapa, um índice de 45,5% de possibilidade de consumo, número acima da metade da medição anterior que registrou uma predisposição de compras de 81,9%.

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