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sábado, maio 18, 2024
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CDL de Florianópolis articula-se para frear o avanço da pirataria e sonegação fiscal

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CDL de Florianópolis articula-se para frear o avanço da pirataria e sonegação fiscal

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Entidade representou o comércio da Capital em sessão itinerante da Frente Parlamentar Mista de Combate à Pirataria

Os reflexos econômicos e sociais causados pela venda de produtos pirateados no Brasil foram debatidos na última quinta-feira (29), na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. A discussão, que contou com a participação de lideranças políticas e representantes de entidades públicas e privadas catarinenses e nacionais, foi promovida pela Frente Parlamentar Mista do Congresso Nacional de Combate à Pirataria e à Sonegação Fiscal. Ao falar sobre o assunto, o deputado federal Guilherme Campos (PSD-SP), presidente do grupo, foi enfático: “A pirataria é um departamento do crime organizado, que prejudica todos os setores da economia brasileira”.

Representando o comércio da Capital, um dos segmentos mais afetado pela pirataria, Sara Camargo, diretora da CDL de Florianópolis, falou sobre os prejuízos causados aos comerciantes e pediu ações de proteção aos mesmos. “Os lojistas do setor de cinema, música, óticas, remédios, brinquedos e roupas sofrem diariamente com esta concorrência desleal. É preciso combater isso e proteger quem cria conteúdo, quem detém os direitos autorais, quem gera empregos e paga impostos”, ressaltou. Ela defendeu investimentos em educação para orientar e conscientizar adultos e crianças a não consumirem o que é falsificado.

Só na Capital, a operação de combate ao comércio irregular realizada pela Guarda Municipal entre novembro e início de março resultou na apreensão 88 mil produtos comercializados ilegalmente no município. DVDs e óculos foram os materiais mais retidos. A preocupação da entidade lojista florianopolitana com o problema é tanto, que o Núcleo setorial das Videolocadoras se empenhou para criação dos conselhos Municipal e Estadual de combate à pirataria.

O secretário estadual de Desenvolvimento Sustentável, Paulo Bornhausen, também participou da audiência e falou sobre as ações no estado para combater o que chamou de “praga mundial”. Apesar de destacar que o estado é o único a ter o Conselho Estadual de Combate à Pirataria (Cecop), ele falou sobre a necessidade de união para atacar o problema. “Temos pela frente um grande desafio estadual. Infelizmente a compra de produtos piratas já entrou no dia a dia dos brasileiros. Para modificar essa realidade é fundamental termos uma atuação proativa e não só reativa. É um momento de reagirmos”, enfatizou.

Só na Capital, a operação de combate ao comércio irregular realizada pela Guarda Municipal entre novembro e início de março resultou na apreensão 88 mil produtos comercializados ilegalmente no município. DVDs e óculos foram os materiais mais retidos. Presente no encontro, o delegado Wanderlei Redondo, presidente do Cecop, adiantou que o governo do estado estuda a criação de uma delegacia especializada no combate à pirataria, sonegação fiscal e crimes afins, estrutura que já existe em outros estados brasileiros.

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