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Florianópolis, 18 fevereiro 2025

Cerca de 100 pessoas participam da Marcha da Maconha em Florianópolis

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Evento reuniu defensores da descriminalização

Cerca de 100 pessoas participam da Marcha da Maconha neste domingo na avenida Beira-Mar Norte na região central da Ilha de Santa Catarina. A manifestação reúne defensores da descriminalização da maconha.

O evento começou por volta das 16h no Koxixo’s e vai até o trapiche da Beira-Mar Norte. O trânsito não foi interrompido, e a marcha segue pela ciclovia da avenida.

Policiais à paisana acompanharam a marcha. Eles estavam em uma viatura descaracterizada e filmaram os participantes. Helicópteros das polícias Civil e Militar também foram vistos sobrevoando o local no horário da manifestação.

O ato havia sido adiado há duas semanas por causa do mau tempo. O movimento, que começou em 2002 no Rio de Janeiro, já se espalhou por outras 14 cidades.

No ano passado, cerca de 400 pessoas participaram da Marcha da Maconha em Florianópolis, que sedia o evento pela terceira vez em 2010.

O que dizem as autoridades

Eu iria
Carlos Minc
Deputado estadual (PT/RJ)
“Acho que o usuário não é criminoso. O consumo de drogas deve ser tratado como um caso de família e de saúde pública, e não de repressão policial. Temos que trabalhar na informação, na prevenção e em alternativas culturais para a juventude. Eu não defendo o uso da maconha e nem o tráfico, mas sim uma visão nova para cuidar deste assunto.”

Eu talvez iria
Eduardo Suplicy
Senador (PT/SP)
“Eu defendo o direito de as pessoas se manifestarem pela descriminação das drogas. Tenho estudado o tema e procurado mais elementos com aqueles que buscam debater o assunto. É importante que se mude a ênfase para a maneira de se prevenir a utilização de drogas e se verificar como pessoas estão utilizando os diversos tipos de drogas e se tornando dependentes.”

Eu não iria
Odete de Jesus
Deputada Estadual (PRB/SC)
“Sou totalmente contra. As drogas causam prejuízos à saúde das pessoas. Se não impedirmos marchas como essa, isso vai virar um caos. Acho que a marcha vai contra os princípios morais, os bons costumes e os direitos das crianças e adolescentes, que podem se influenciar. Movimentos como esse são a porta de entrada para a destruição das famílias.”