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sábado, abril 20, 2024
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Começa distribuição gratuita de ingressos para 4ª Semana Ousada de Artes

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Começa distribuição gratuita de ingressos para 4ª Semana Ousada de Artes

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Público tem oportunidade de conseguir nos dias 17 e 18, na UFSC, vaga para os quatro espetáculos de grande público da Semana, que abre no dia 21, às 20 horas

A Secretaria de Cultura e Arte da UFSC fará, já na próxima semana, a entrega antecipada dos ingressos para os principais espetáculos da IV Semana Ousada de Artes UFSC/Udesc. O evento vai promover, de 21 a 25 de novembro, um supercircuito de arte e cultura em Florianópolis e em mais 17 cidades de Santa Catarina, com mais de cem espetáculos gratuitos e abertos ao público de dança, música, teatro, cinema, moda, além de oficinas, mostras, exposições e oficinas.

Na quinta-feira, 17, e na sexta, 18, das 9 às 13 horas, a Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (SeCArte) distribui ingressos para as apresentações dos espetáculos Sinfonia Terra e Recital com André Pires e para as peças Oxigênio e Dentro Fora. Os bilhetes são gratuitos e poderão ser retirados no hall do Centro de Cultura e Eventos, ao lado do banco Santander, na UFSC. Todas essas apresentações com distribuição antecipada de ingressos ocorrerão no Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Para os demais eventos não será necessário retirar bilhetes de entrada.

A Semana Ousada de Artes UFSC/UDESC abre no dia 21 de novembro, às 20 horas, com a Camerata Florianópolis estreando pela segunda vez em Florinópolis o grante espetáculo Sinfonia Terra. No dia seguinte, 22, às 21 horas, ocorre o Recital André Pires. A peça Oxigênio terá duas apresentações: nos dias 24 e 25, das 19 às 21horas, enquanto a peça Dentro Fora está marcada para o dia 23 de novembro, às 21 horas, todos no Auditório Garapuvu.

Espetáculos com distribuição antecipada de ingressos

Sinfonia Terra – Abertura – 21 de novembro, às 20 horas
Sob a regência do maestro Jeferson Della Rocca e do compositor/pianista/maestro Alberto Andrés Heller, a Camerata Florianópolis estreia pela segunda vez o comovente espetáculo Sinfonia Terra, recém criado pelo compositor Alberto Heller, com a participação do Polyphonia Khoros e solos da soprano Masami Ganev e do barítono Douglas Hahn. O espetáculo inclui Tzigane para violino e orquestra, de Ravel (com solo de WaleskaSieczkowska) e o Concerto para violoncelo e orquestra, de Elgar (com solo de Anderson Fiorelli), obras que exigem grande virtuosidade por parte do violinista e da orquestra.
O título “Terra” faz referência à questão ambiental, presente nos textos e poemas que integram a obra, que reverencia Goethe, William Blake, Alphonse de Lamartine, Dante, Issa, Basho, Shiki e Buson, cantados em seus idiomas originais (alemão, inglês, francês, italiano e japonês). Heller procura traduzir em sons a experiência de uma ecologia profunda, onde humano e não-humano, matéria e espírito, natureza e cultura se mesclam quase que indistintamente, de tal forma que a sustentabilidade do planeta aparece indissociavelmente ligada à nossa capacidade de entrar em harmonia e equilíbrio com os inúmeros sistemas que compõem o complexo vida. Segundo Heller, a obra é resultado de uma grande procura literária e musical de textos que levam ao cerne dessas questões da vida em torno das quais a contemporaneidade se debruça.

Oxigênio – 24 e 25 de novembro, das 19 às 21horas.

Com a encenação de “Oxigênio”, a companhia brasileira de teatro lança no Brasil a obra de Ivan Viripaev, completamente inédita no país. O trabalho do dramaturgo, nascido na Sibéria, tem forte identificação com o trabalho da companhia. “A musicalidade da palavra expressa no texto, a forma de se colocar diante do público e a revisão do teatro como forma de contato com a plateia são apenas alguns dos elementos que nos conquistaram”, conta o diretor Márcio Abreu. O texto trata de assuntos contemporâneos como violência, terrorismo, racionalidade, consumismo. “Discute tudo isso investigando sobre o que é essencial na existência”, completa.
Dirigida por Marcio Abreu, com Patrícia Kamis, Rodrigo Bolzan e Gabriel Schwartz, o Vadeco, responsável também pela música, a trama parte de um crime passional. Um homem, acusado pelo assassinato da própria mulher é condenado, juntamente com sua amante. A partir dessa fábula começa uma discussão, polêmica e poética, sobre dramas de uma geração e o que é o “oxigênio” de cada um. A peça estreou em dezembro de 2010 na sede da companhia brasileira de teatro em Curitiba.

Recital André Pires – 22 de novembro, às 21 horas

O pianista, maestro, professor e pesquisador (arconte) André Pires apresenta o espetáculo musical Presciliano Silva e Francisco Valle: ousando a tradição, no qual toca (ao piano) e comenta peças desses dois compositores mineiros do século XIX que ele resgatou em sua tese de doutorado, defendida em junho último na Unirio. André Pires propõe associações entre as peculiaridades das duas obras e as diferentes tradições musicais em que ambos mergulharam. Ambos os compositores tiveram parte de sua formação no Rio de Janeiro, mas Silva estudou depois em Milão, e Valle em Paris.

Na abertura da tese, André comenta: “A música de Presciliano, operística ao gosto franco-italiano, perdeu espaço para a música romântica de viés germânico, quando da substituição do Império pela República em 1889; e a músicainternacionalista de Valle caiu no ostracismo após a instalação da hegemonia do pensamento nacional-modernista pós-1922”. Professor do Curso de Música da Universidade Federal de Juiz de Fora, André Pires é premiado como pianista e como regente de coros – tendo conquistado o título de melhor regente no Concurso Sudamericano de Interpretación Coral, na Argentina, em 2004.

No mesmo dia – às 10h da manhã, também no auditório Garapuvu, entrada franca – André oferece uma Oficina de Performance Musical a cantores e instrumentistas. Na primeira parte da Oficina (também ao piano) ele fala sobre a questão da exegese do texto musical, da relação partitura/performance. Na segunda parte, ouvirá e comentará performances de participantes, individuais ou em grupo. Com relação aos pianistas ele poderá abordar questões de ordem técnico-instrumental específicas.

Dentro Fora – 23 de novembro, às 21 horas.

A peça Dentro Fora é uma homenagem a uma das mais famosas obras de Samuel Beckett, Dias Felizes. O espetáculo é uma metáfora sobre o ser humano contemporâneo. Conta o momento de duas personagens chamadas apenas Homem e Mulher, que se encontram presas dentro de duas caixas. A peça explicita a imobilidade do ser humano perante a vida.

Para mais informações e fotos sobre as peças acesse o site da IV Semana Ousada de Artes.

http://www.semanaousada.udesc.ufsc.br/

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