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quinta-feira, abril 18, 2024
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Demônios da Garoa embalam a abertura da 13ª Fenaostra nesta sexta

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Demônios da Garoa embalam a abertura da 13ª Fenaostra nesta sexta

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Nesta sexta-feira, dia 07 de outubro, começa a festa tão esperada em Florianópolis: a 13ª FENAOSTRA – Festa Nacional da Ostra e da Cultura Açoriana. Com o slogan “Aqui todo mundo é Mané e com muito orgulho!”, a festa deste ano trabalha o resgate da cultura local, dando destaque aos casarios históricos, aos grupos folclóricos, ao artesanato e tudo que Florianópolis tem de melhor para mostrar.

A abertura oficial da festa acontece às 20:00, com a presença do Prefeito Municipal, Secretário Municipal de Turismo, além de autoridades federais, estaduais e municipais, que serão recepcionadas pela linda corte da 13ª FENAOSTRA e a Ostrilha, o mascote do evento.

Para embalar a noite, Show Nacional com Demônios da Garoa, o mais tradicional grupo de samba do país!

Ainda na sexta acontece a primeira etapa do 1ͦ Festival de Músicos de Bares de Floripa, concurso inédito criado com o intuito de difundir os talentos locais. Cada dia de festa se apresentarão três músicos que tocam em bares e restaurantes da cidade. Eles serão avaliados por uma comissão julgadora. A grande final acontece sábado, dia 15 de outubro, quando serão conhecidos os quatro primeiros colocados do festival. Os vencedores se apresentarão em um grande show no último dia de festa (16).

Os vencedores receberão troféus e premiação em dinheiro, conforme segue:
+ 1º colocado: R$2.800,00 (dois mil e oitocentos reais)
+ 2º colocado: R$1.000,00 (hum mil reais)
+ 3º colocado: R$700,00 (setecentos reais)
+ 4º colocado: R$500,00 (quinhentos reais)

DEMÔNIOS DA GAROA – A RAIZ DO SAMBA NA FENAOSTRA

Eles são o mais tradicional grupo de samba do país: o talento e a paixão do Demônios da Garoa pela música brasileira é inquestionável. Não há cidadão que nunca tenha batucado um “QUAS, QUAS, QUAS”, ou cantarolado “saudosa maloca”, ou ainda não saiba que se perder “esse trem que sai agora as onze horas, só amanhã de manhã”.

Toda a irreverência do grupo, somada ao conhecimento do dia-a-dia dos brasileiros deram aos Demônios da Garoa o título de “A cara de São Paulo”, com 28% dos votos numa pesquisa realizada pela Folha Online. Outra marca do Demônios da Garoa é a permanência no Livro dos Recordes (Guiness Book) como grupo vocal que mais tempo permanece em atividade – são 70 anos dedicados ao melhor do samba.

No início da década de 40, quando quatro garotos entre 12 e 14 anos se reuniram para tocar samba e se apresentar em festas de amigos, surgiu aquele que seria o Demônios da Garoa, com nome de Grupo do Luar. Já na época, o comando ficava com Arnaldo Rosa. Por meio do velho boca a boca, o grupo ficou conhecido nas regiões da Mooca, do Brás e de Belém, onde moravam.

O reconhecimento veio com o programa A hora de bamba, apresentado por J. Antônio d’Ávila, na Rádio Bandeirantes. O Grupo do Luar saiu do palco levando os aplausos da platéia e o prêmio de primeiro lugar, com contrato para duas apresentações semanais nas Emissoras Unidas (Bandeirantes, Record, Panamericana e São Paulo).

A influência popular na trajetória do Demônios da Garoa vai muito além da inspiração para as canções. O nome do grupo foi escolhido em um concurso de ouvintes do programa de Vicente Leoporace, que era grande fã dos meninos. A justificativa? “Demônios pelo jeito que Leoporace chamava os meninos – os endiabrados – e garoa já que eles, na época, representavam São Paulo, a terra da garoa”. Já em 1943, o apresentador anunciava o grupo como “os fantásticos Demônios da Garoa”.

Adoniran Barbosa e os Demônios

Uma das parcerias mais conhecidas da música brasileira, a relação entre os Demônios da Garoa e Adoniran Barbosa começou nas gravações do filme O Cangaceiro, em 1949, que teve a participação de Adoniran como ator. Na trilha sonora do longametragem dirigido por Lima Barreto, o grupo fez um arranjo para a canção Mulé Rendeira.

O primeiro sucesso da parceria foi em 1951, com a gravação do samba Malvina. No ano seguinte, o mesmo se repetiu com Joga a chave, em parceria também com Oswaldo Molles. Já nesta época, a linguagem de Adoniran e dos Demônios era similar: representava o povo de São Paulo e sua forma de viver.

Deste dueto, Saudosa Maloca (1955) e Trem das Onze (1964) se tornaram marcos clássicos da música popular brasileira. Também se destacaram Samba do Arnesto, Iracema e Samba Italiano.

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