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sexta-feira, abril 19, 2024
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Museu dos Presépios em Florianópolis é destaque no Jornal Hoje

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Museu dos Presépios em Florianópolis é destaque no Jornal Hoje

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Em diferentes formas, com as mais variadas cores, esta história é contada há séculos. Na versão chinesa, peruana, italiana, o enredo não muda. Sem lugar para ter o filho, Maria dá a luz em um estábulo e a criança nasce cercada por animais. É daí que vem a palavra presépio, que em hebraico significa manjedoura.

O nascimento deste menino é uma das cenas mais reproduzidas no mundo inteiro. O primeiro presépio de que se tem notícia teria sido montado no século XIII, por São Francisco de Assis, no meio da floresta. “Ele levou para uma gruta um burro, um boi e outros elementos esculpidos para retratar o presépio para a população”, conta Sílvio Sousa, Gerente Regional de Desenvolvimento Econômico e de Eventos Culturais do Continente de Florianópolis.

Em uma casa de arquitetura luso-brasileira estão guardadas algumas representações deste momento histórico, são peças que vieram de várias partes do mundo. As pessoas podem apreciar a delicadeza do presépio que parece esculpido no gelo, a simplicidade da cena retratada no barro, a riqueza de detalhes no artesanato da ilha de Santa Catarina.

O nascimento de Jesus ganha os mais diferentes cenários. “Algumas são tão pequenas, com tantos detalhes ali tão minuciosos, que a gente fica pensando como que conseguem produzir algo com tanta delicadeza”, revela Ana Gabriel Rosito, professora.

Quem decide aprender as técnicas para fazer presépios pode entrar na oficina de cerâmica. “É instigante porque traz muita responsabilidade. Na hora que você está fazendo você pensa ‘nossa é um momento muito importante, um momento crucial da humanidade’, então você tem uma responsabilidade de reproduzir com sentimento. Transmitir alguma coisa para as pessoas através das peças”, diz Elisa Catarina, aposentada.

Assista ao Vídeo:

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