Exatamente às 17h03 desta quinta-feira (20), a Emergência do Hospital
Celso Ramos, em Florianópolis, abriu as portas para atendimento. Além de
transferir todos os enfermos que estavam na antiga emergência, a
instituição também já recebeu novos pacientes conforme iam chegando. „Hoje
foi um dia de muito trabalho e até conseguimos antecipar a abertura da
nova área‰, destaca o diretor do Hospital, doutor Maurício Cherem, ao
lembrar que a previsão inicial era para abrir apenas no sábado (22).
A manhã foi destinada à capacitação dos servidores, já que há modernos
maquinários e novo sistema energético, enquanto à tarde houve a limpeza da
área e higienização de todas as salas de atendimento aos pacientes. A
primeira pessoa a ser transferida da antiga para a nova emergência foi
Waldina Nilton da Silva, de 59 anos e moradora da Palhoça, que está na
fase de soro e tratando do tumor no intestino. Apesar de gostar do
atendimento das enfermeiras, ela afirma que o novo local é mais adequado
para se tratar dos pacientes. „Aqui é novo, mais bonito e com um astral
diferente do que estávamos antes‰, conta, ainda descrevendo que poderá
descansar melhor já que não há tanto barulho.
Moradora de São José, Eunice Muniz de Oliveira, 69 anos, está internada
para fazer tratamento de hemodiálise pela primeira vez. A nora Iranilda
Oliveira conta que quando ela chegou reclamava de muita dor e não
conseguia nem falar, mas já está melhor e conversando com todos. De
positivo, ela destaca a separação de homens e mulheres na ala de
observação.
Nova emergência
Após a reforma, a emergência agora conta com uma área de 1,5 mil m”, 14
leitos de observação, dois leitos de isolamento, quatro leitos na área
semi-intensiva (pacientes graves com risco de morte), três leitos de
recuperação pós-cirúrgica, sete consultórios, três postos de enfermagem,
um centro cirúrgico com duas salas, um laboratório e uma sala de gesso.
Para aumentar o atendimento, foram contratados oito médicos, que estão
quatro na área de ortopedia e quatro de clínica-geral, além de 38
profissionais, entre enfermeiros e técnicos de enfermagem.
