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Um olhar sobre o que não pode ser visto no Memorial Meyer Filho

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Um olhar sobre o que não pode ser visto no Memorial Meyer Filho

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Mostra individual de Raquel Stolf investiga o som e a palavra

Abre no dia 5 de outubro, às 19h, no Memorial Meyer Filho, a exposição “Entre a palavra pênsil e a escuta porosa”, individual da artista catarinense radicada em Florianópolis Raquel Stolf.

As obras investigam relações entre conceitos e situações de escuta e processos de escrita e leitura, apresentando obras sonoras que se desdobram em textos, desenhos, instalações, vídeos, intervenções ou ainda em outras proposições sonoras. As obras estão agrupadas ou a serem agrupadas em discos. Trata-se de alguns dos trabalhos desenvolvidos pela artista durante o doutorado em Artes Visuais realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), entre 2007 e 2011.

Os trabalhos propõem pensar usos pênseis da palavra pela ficção e pelo paradoxo, e a escuta como laboratório onde podem acontecer ressonâncias e deslocamentos entre sons, textos e contextos. São tentativas de perceber ruídos mínimos imersos em massas de barulhos, propondo-se interrupções para escutar desde o ruído de um grilo ou de uma cigarra até os sons-sussurros quase imperceptíveis de aberturas de embalagens fechadas a vácuo.

Raquel Stolf é natural de Indaial. Artista plástica, pesquisadora e professora no curso de Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), onde desde 2003 coordena a publicação experimental coletiva “Sofá”, realizou algumas exposições individuais, como “Entre a palavra pênsil e a escuta porosa” (Porto Alegre, 2011), “Barulho, ruído, rumor” (Londrina, 2010), “Projeto secreto ] estadias instáveis” (Criciúma, 2005), “FORA [DO AR]” (Florianópolis, 2004), “Lista de coisas brancas” (Lages, 2004), “Espaços em branco” (Florianópolis, 2002) e “Ruídos do branco” (Porto Alegre, 2002).

Entre suas exposições coletivas mais recentes, “Até ½ kg” (Londrina, 2011), “In-Sonora – VI Muestra de Arte Sonoro e Interactivo” (Madri, 2010), “Transónica + In-Sonora” (Guanajuato, México, 2010) e “Cadernos de Desenho” (Joinville, 2010). Participa dos grupos de pesquisa do CNPq “Veículos da Arte” (UFRGS) e “Proposições artísticas contemporâneas e seus processos experimentais” (Udesc). Publicou os discos “FORA [DO AR]” (2004), “Lista de coisas brancas” (2001) e “Assonâncias de silêncios” (2010). Lança em breve o disco “Céu da boca”.


Evento: Abertura da exposição “Entre a palavra pênsil e a escuta porosa”, de Raquel Stolf
Onde: Memorial Meyer Filho – Praça XV de Novembro, 180, Florianópolis
Quando: 5 de outubro de 2011, às 19h
Visitação: De segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, até 28 de outubro
Quanto: Gratuito

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