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quinta-feira, março 28, 2024
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Veículos do Grupo RBS homenageiam os 150 anos do poeta Cruz e Sousa

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Veículos do Grupo RBS homenageiam os 150 anos do poeta Cruz e Sousa

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Nesta quinta-feira (24), Diário Catarinense, RBS TV e TVCOM apresentam matérias em comemoração ao aniversário de nascimento do catarinense considerado o maior poeta simbolista brasileiro

O jornal Diário Catarinense, os telejornais da RBS TV e a TVCOM prepararam um material especial em homenagem aos 150 anos de nascimento do poeta catarinense Cruz e Sousa. Nesta quinta-feira (24), o DC apresenta informações no Variedades e também na edição especial do caderno Cultura, normalmente publicado aos sábados. Os telespectadores contam com reportagens e entrevistas ao vivo no Bom Dia SC, Jornal do Almoço e RBS Notícias e a TVCOM reapresenta programa especial no Estúdio 36.

O Cultura apresenta em quatro páginas uma matéria do editor de Variedades, Regis Mallmann, uma seleção de poemas de Cruz e Sousa e um texto assinado pelo jornalista e escritor Mário Pereira, editorialista do DC e cronista do Cultural – e que assina mensalmente a página Penso, publicada na contracapa do Cultura.

O caderno Variedades aborda as principais atividades realizadas na capital catarinense em homenagem ao aniversário do poeta simbolista. O material apresenta em suas páginas centrais as comemorações feitas por diferentes entidades, entre elas a entrega da Medalha do Mérito Cruz e Sousa, o lançamento de um selo comemorativo à data e ainda a programação da leitura de poemas que será realizada no Ticen (Terminal Integrado do Centro).

A RBS TV também apresenta programação especial lembrando a data de aniversário do poeta. O Bom Dia SC fará entrevista ao vivo com o Secretário Municipal de Educação de Florianópolis, Rodolfo Pinto da Luz. EdSoul apresentará reportagem especial no Jornal do Almoço e o repórter Fabiano Marques apresenta a obra do poeta o Palácio Cruz e Sousa, localizado na capital catarinense.

O Estúdio 36, da TVCOM, reapresentará o programa especial gravado em novembro dentro do Museu Histórico Cruz e Sousa. A equipe passeou pelo acervo do palácio e pelo espaço de exposições temporárias do Museu Histórico e conversou com o escritor Dennis Radünz sobre a vida e obra do poeta.
Sobre Cruz e Sousa

O mestre do simbolismo no Brasil nasceu em Desterro – antiga Florianópolis – em 24 de novembro de 1861. Negro, filho dos escravos libertos Guilherme da Cruz e Carolina Eva Conceição, foi educado com ajuda dos ex-senhores da família – o Marechal Guilherme Xavier de Sousa e sua esposa Clarinda –, que deram a João da Cruz o sobrenome Sousa da família. Estudou no Ateneu Provincial Catarinense, onde aprendeu francês, latim e grego. Aos 20 anos, ingressou no jornalismo e trabalhou nos jornais Colombo, O Moleque e Tribuna Popular, com o escritor e amigo Virgílio Várzea, com quem publicou Tropos e Fantasias, em 1885.

O escritor viveu uma espécie de exílio em sua terra natal, enfrentando dificuldades financeiras, sofrimentos familiares e a discriminação da sociedade. Foi incompreendido por seus versos simbolistas e pela poética que o colocou ao lado da vanguarda francesa. Por sua obra inovadora foi rejeitado pela Academia Brasileira de Letras, além de ser acusado de ter vergonha de ser negro.

Cruz e Sousa mudou-se para o Rio de Janeiro em 1890 e lá conheceu Gavita Rosa Gonçalves, também negra, com quem se casou. Teve com ela quatro filhos, que morreram cedo, vítimas da tuberculose. A doença também vitimou o escritor levando-o à morte em Minas Gerais, aos 36 anos de idade, em 19 de março de 1898.

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