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sexta-feira, abril 19, 2024
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Atividade de aplicativo de mobilidade acrescentou R$ 112 milhões ao PIB de Florianópolis em 2019, segundo Fipe

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Atividade de aplicativo de mobilidade acrescentou R$ 112 milhões ao PIB de Florianópolis em 2019, segundo Fipe

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Resultado leva em consideração o impacto econômico da renda obtida pelos motoristas parceiros e os seus gastos operacionais na cidade

Brasil 2020 – Pesquisa inédita da Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe) mostra que a 99, empresa de mobilidade urbana, adicionou indiretamente R$ 112 milhões ao PIB da capital catarinense em 2019, o que agregou 0,60% ao PIB local no ano. Dentre as cidades analisadas, Florianópolis foi onde a 99 mais agregou ao PIB. Isso foi responsável pela geração do equivalente a cerca de mil empregos no ano apenas na cidade.

É a primeira vez que a Fipe analisa o impacto socioeconômico da 99 no Brasil. O estudo se baseia em dados da plataforma sobre as operações no País, dados do IBGE e análises anteriores produzidas pelo corpo técnico da Fundação.

Boa parte dos efeitos positivos gerados na economia pela presença da 99 vem dos gastos das famílias dos motoristas que geram renda por meio do aplicativo de maneira complementar ou principal. Essa movimentação econômica estimula a cadeia produtiva e seus efeitos indiretos, o que consequentemente aumenta o índice de empregos gerados.

“Analisamos o impacto da 99 em sete capitais do Brasil e, proporcionalmente, Florianópolis foi a cidade em que a empresa mais colaborou com o PIB local, servindo como um ótimo exemplo do impacto positivo dos aplicativos de mobilidade nas cadeias produtivas das cidades”, afirma Miguel Jacob, Gerente de Políticas Públicas da empresa.

Nível nacional

Analisando o Brasil de maneira geral, a pesquisa mostra que a 99 acrescentou indiretamente  cerca de R$ 12,2 bilhões do PIB nacional, o que equivale a 0,18% do PIB brasileiro. Essa movimentação econômica estimula a cadeia produtiva e seus efeitos indiretos e induzidos geraram o equivalente a mais de 108 mil empregos em diversos setores da economia do país somente em 2019 (isso não inclui a própria atividade dos motoristas na plataforma).

Ao analisarmos os setores tradicionais da economia nacional tendo como base os dados oficiais do IBGE, o impacto econômico da 99 fica à frente de sete segmentos e representa mais do que a soma do Valor Adicionado da Aviação; Refino de Açúcar; Cosméticos, higiene pessoal e perfumaria; Biocombustíveis; Fumo; Extração de carvão mineral e de minerais não-metálicos e extração de minerais metálicos não-ferrosos e Fabricação de produtos em madeira etc. 

Em 2019, foram gerados, também, cerca de R$ 1,1 bilhão em impostos indiretos (IPI, ICMS, ISS e outros). Desse total, a maior parcela (R$ 331,91 milhões) foi gerada por meio do consumo nos setores indiretamente ligados à modalidade de transporte por aplicativo.

Sobre a 99

A 99, empresa brasileira de tecnologia que conecta passageiros e motoristas através de seu aplicativo, faz parte da companhia global Didi Chuxing (“DiDi”). O aplicativo conecta mais de 600 mil motoristas a 18 milhões de passageiros em mais de 1.600 cidades no Brasil. Como uma das maiores provedoras de mobilidade do país, a startup oferece cinco tipos de serviços na sua plataforma: 99Pop, categoria de carros particulares presente em mais de 40 regiões metropolitanas e grandes cidades; 99Taxi, categoria que cobre todo o país; 99Top, serviço de táxis de luxo oferecido em São Paulo; 99Compartilha, serviço de corridas compartilhadas disponível em Belo Horizonte (MG) e Campinas (SP); e o 99Comfort,  que reúne comodidade de carros novos e espaçosos a um preço acessível em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e São Paulo (SP).

Metodologia Fipe

A Fipe criou uma metodologia própria para isolar a atuação da 99 e seus efeitos sobre a economia brasileira a partir de uma análise de insumo-produto, uma técnica que procura mapear a economia nacional como uma série de setores e regiões interligados, estimando os efeitos diretos, indiretos e induzidos nas cadeias produtivas em todos os setores da economia. As principais fontes de dados utilizadas foram 99 e Fipe. Há dados agregados para o Brasil, as 27 unidades da federação e as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Belo Horizonte, Manaus, Salvador e Curitiba.

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