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quinta-feira, abril 25, 2024
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Beira-Mar Continental deve ser concluída em agosto em Florianópolis

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Beira-Mar Continental deve ser concluída em agosto em Florianópolis

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Donos de lotes aceitaram indenização proposta pela prefeitura

Não existe mais empecilhos para a continuidade das obras da Beira-Mar Continental, em Florianópolis. Acabaram as negociações envolvendo a maior área a ser desapropriada e o novo prazo de conclusão, inicialmente previsto para o ano passado, é o próximo mês de agosto.

Donos de propriedades que ocupavam um terreno de quase 3 mil metros quadrados aceitaram a indenização de R$ 1, 1 milhão proposta pela prefeitura da Capital. Os acertos entre o poder público e os proprietários dessas áreas, localizadas onde será iniciado o sistema viário da Beira-Mar Continental, terminaram na última terça-feira.

— Nosso maior problema não foram as pessoas. Elas estavam em consenso com o município. O que emperrou a desapropriação do terreno em questão foi a contrariedade da Câmara Municipal à utilização de uma moeda chamada índice, utilizada na construção civil para cálculos como o de desapropriação — disse o secretário de obras do município, José Nilton Alexandre.

Ao todo, são 26 famílias que serão indenizadas. Mas, de acordo com o secretário, as que faltam estão em negociação com a prefeitura e não representam entraves ao andamento das obras por serem pequenas.

Atualmente, estão sendo feitos o sistema viário, a drenagem do terreno e a rede de esgoto. O aterro hidráulico e a proteção de pedra para segurar a maré estão concluídos. A obra começou há três anos. A construção foi interrompida no final do ano passado por férias coletivas das empresas responsáveis, e em janeiro por causa da ampliação da sapata da coluna da Ponte Hercílio Luz, que exigiu alterações no projeto da Beira-Mar Continental.

No início de fevereiro, o trabalho parou em função dos problemas das desapropriações. Neste mesmo mês, as obras foram retomadas.

O custo da Beira-Mar Continental será de R$ 43,157 milhões, com recursos garantidos por financiamento internacional via Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), que vai emprestar 80% do valor. Os 20% restantes serão investidos pela prefeitura.

Mais estacionamento e ciclovia no continente

O projeto inclui o aterro de 180 mil metros quadrados para a implantação de um sistema viário com um quilômetro situado entre a Ponte Colombo Salles e a Rua Machado de Assis, com duas pistas e seis faixas.

Outra pista de igual extensão, localizada entre as ruas Machado de Assis e Castro Alves, terá três faixas. As melhorias implicam ainda, a construção de uma ciclovia e de um estacionamento público com vagas para 400 veículos.

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