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Cimed de Florianópolis e SKY oficializam parceria para a temporada 2011/2012

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Cimed de Florianópolis e SKY oficializam parceria para a temporada 2011/2012

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Em evento realizado nesta segunda-feira (16), em São Paulo (SP), empresas apresentam projeto e forte base da equipe que buscará o pentacampeonato da competição

A Cimed e a SKY deram o primeiro saque na parceria que originou a nova equipe do vôlei nacional: o Cimed/SKY. O anúncio foi feito de forma oficial na manhã desta segunda-feira (16/05), em São Paulo (SP), com as presenças de João Adibe, presidente do Grupo Cimed; Luiz Eduardo Baptista, presidente da SKY; Renan Dal Zotto, gestor do Cimed Esporte Clube; Marcos Pacheco, técnico do time; além dos atletas Bruninho, Gustavo, Giba, Éder e João Paulo Tavares.

Entrando em seu sétimo ano de existência, o Cimed Esporte Clube conquistou nada menos do que quatro Superligas (2005/2006, 2007/2008, 2008/2009 e 2009/2010) e um campeonato sul-americano (2009), tornando-se uma referência do esporte nacional. Este retrospecto, juntamente com todo o trabalho já implantado pelo grupo farmacêutico em Florianópolis (SC), sede da equipe, foi fortemente enaltecido pelos presidentes das duas empresas.

“Nós, do Grupo Cimed, tentamos trazer o espírito do esporte para dentro da empresa e levar o nosso espírito para dentro do time. Essa é uma das fórmulas do nosso sucesso, que a gente vem aperfeiçoando a cada dia que passa”, declarou João Adibe, presidente da Cimed.

“Juntar-se com a Cimed é uma honra e uma enorme satisfação para a SKY, pela qualidade do seu trabalho. A gente entende que o esporte faz parte da formação do cidadão. Alguns anos atrás, nós tomamos a decisão de apoiar o esporte de forma mais estruturada. Era uma forma consistente de devolver para a sociedade um pouco que ela dá para a SKY. A Olimpíada de Londres está chegando, que muito provavelmente vai alavancar apoios para Rio-2016, e a SKY quer, sim, reforçar e aprofundar seus laços com o esporte nacional. Poder apoiar o esporte nacional ajudando na repatriação e manutenção de ídolos é absolutamente espetacular. Isso é motivo de orgulho para a SKY, seja como empresa-cidadã, seja como do ponto de vista esportivo e de competição”, afirmou Luiz Eduardo Baptista.

O gestor da equipe, Renan Dal Zotto, abriu a coletiva explicando porque o evento ocorreu em São Paulo e não em Florianópolis, sede da equipe. “Aproveitamos a folga dos jogadores da seleção antes de viajarem para o primeiro jogo da Liga Mundial e por isso tínhamos que conciliar as agendas e logística, sendo São Paulo a sede das duas empresas patrocinadoras, o local facilitou. Mas já estamos programando a apresentação do time para a torcida em julho no ginásio Capoeirão em Florianópolis”, disse Dal Zotto.

Renan Dal Zotto falou também sobre o sucesso da gestão do Cimed Esporte Clube até agora e sobre a importância da nova parceria com a SKY para que o projeto mantenha os grandes resultados conquistados nos últimos anos. “Começamos em 2005 um projeto extremamente simples, que logo no primeiro momento rendeu grandes resultados. Nós conseguimos trazer a gestão empreendedora do Grupo Cimed para dentro da equipe de voleibol. É algo que a SKY, nesta parceria, vai nos ajudar tremendamente. Esse lado da gestão profissional foi fundamental e fez a diferença desde o início do projeto. O Grupo Cimed sempre esteve muito próximo ao time. Tenho certeza que vai ser a mesma coisa com a SKY, que é uma referência no mercado, como a Cimed. A gente agradece muito à essa parceria. Se não estivéssemos com a SKY, inevitavelmente perderíamos vários jogadores para o exterior. Essa retenção de talentos no Brasil se deve muito à SKY. É uma parceria fundamental.”

Marcos Pacheco, treinador da equipe, não quis garantir títulos, mas assegurou que o Cimed/SKY vai estar preparado para lutar para ser campeão em todas as competições que o time disputar. “A Cimed agregou o seu nome à marca SKY, que busca conquistas o tempo todo, como nós. É uma grande satisfação trabalhar com dois atletas (Giba e Gustavo) com quem ainda não tinha trabalhado. É um time experiente, com alternativas. É bom que haja grandes equipes no vôlei brasileiro, a disputa vai ser imensa, mas não tenho dúvidas que a Cimed/SKY estará preparada para as conquistas. Nós gostamos muito de vencer. Não posso prometer que o time vai ser campeão, mas tenho como garantir que a equipe vai estar preparada para isso. A Cimed/SKY nasce com vontade e muita determinação para vencer”, comentou.

Os três principais destaques da nova equipe também fizeram questão de demonstrar a vontade de fazerem parte da nova fase do Cimed/SKY. Bruninho, que está na equipe desde o início do projeto, em 2005, disse que a expectativa para este ano, com o apoio da SKY e as chegadas de Gustavo e Giba, são as melhores possíveis.

“O Giba e o Gustavo são exemplos. São meus ídolos e sempre torci muito por eles. Já joguei com eles na seleção, mas agora posso me unir a eles em um projeto vencedor, que tem tudo para continuar com esse sucesso. São dois jogadores que dispensam comentários, que continuam motivados e vão ajudar muito para que a gente faça um ótimo ano. Em 15 minutos de papo com o presidente Bap (Luiz Eduardo Baptista), deu para sentir e para ver o quanto a Cimed/SKY vai ser guerreira. Acho que isso é o mais importante, é o exemplo que a gente tem de passar. As vitórias vão depender de alguma coisa a mais, mas sem dúvida nenhuma a entrega que essa equipe terá vai ser o principal. É maravilhoso fazer parte de um projeto como esse, recebendo esses dois jogadores e uma marca tão consolidada como a SKY”, garantiu.

Nascido em 1975, Gustavo será o jogador mais experiente da equipe e, depois de duas temporadas jogando contra a apaixonada torcida do Cimed/SKY, demonstrou ansiedade para atuar com o apoio do público catarinense.

“Sou feliz por participar desse projeto de repatriamento da SKY, ao lado do Giba. É um projeto muito forte, de muita responsabilidade, que nos dá todo o suporte para podermos jogar o nosso melhor voleibol. Agradeço ao presidente Bap (Luiz Eduardo Baptista) por ter nos dado essa oportunidade e de ter confiado em nós. Não é fácil, a gente tem uma marca dessa magnitude (nos apioando), a gente tem de dar o nosso melhor. E agora, estamos nos juntando com a Cimed, do João (Adibe). É um prazer enorme estar com eles, que só conhecia como adversários, e muito bem, naqueles jogos em Florianópolis. É um prazer enorme ter agora a torcida do Cimed/SKY ao nosso lado, porque sofri muito quando era adversário. Temos uma comissão técnica muito competente, que eu admiro muito. Para mim, participar deste casamento Cimed/SKY é uma honra e um prazer enorme”, contou.

Antes de estrear pela nova equipe, Giba tem uma questão para resolver. Com sua carreira inteira construída sempre atuando com a camisa de número 7, o ponta, que revelou já ter sido procurado pelo Cimed Esporte Clube anteriormente, terá de negociar o direito para utilizar seu tradicional número com a torcida do Cimed/SKY. Em seis anos de existência, nenhum atleta do time vestiu o numeral, que é o da sorte e tido como exclusivo da torcida, o sétimo jogador do time.

“Há quatro ou cinco anos, tive a oportunidade de sentar com o João e com o Renan (Dal Zotto, gestor do Cimed Esporte Clube), antes de existir o projeto da SKY e antes mesmo de ir para a Rússia. A gente conversou, e eu me lembro muito bem das palavras que o João colocou sobre a Superliga. Eu falei que era uma pena, que infelizmente eu não poderia voltar, porque gostaria imensamente de ir para um time vencedor como é o da Cimed. E aconteceu de a SKY fazer um projeto desse, como o Gustavo falou, confiando na gente. Acho que, não é segredo para ninguém que foi, na minha opinião, na do Gustavo e de muita gente, este projeto foi o causador do boom da Superliga. Esse upgrade que foi dado na Superliga foi devido à SKY ter trazido a gente de volta. Fez com que os outros times acabassem se mexendo. E se mexeram bem, porque as duas últimas Superligas foram muito boas. Sobre o número 7, eu não me vejo jogando com outro número. Agora vou ter de ir para Floripa, como o Gustavo falou, a torcida não é fácil. Já que a camisa 7 é deles, vou ter de ir até lá pedir para eles. Mas eu os convenço, pode deixar”, concluiu, bem humorado, o ponteiro.

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