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sexta-feira, março 29, 2024
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Comercialização e consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões volta a ser proibido na Caieira da Barra do Sul

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Comercialização e consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões volta a ser proibido na Caieira da Barra do Sul

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A toxina diarreica (DSP) voltou a ser encontrada em moluscos bivalves na Caieira da Barra do Sul, em Florianópolis. A partir desta sexta-feira, 10, está proibida a retirada, comercialização e consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões neste local. A interdição passa a valer nesta sexta também para Zimbros e Canto Grande, em Bombinhas, e Porto Belo. As informações são da Assessoria de Comunicação do Governo do Estado.

Desde o dia 22 de agosto, a Secretaria da Agricultura e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina vem monitorando e interditando as localidades contaminadas pela toxina.

A toxina diarreica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dinophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. Uma das explicações para o fenômeno são as condições ambientais favoráveis para a proliferação dessas algas: maior incidência solar, pouca agitação marinha e baixa salinidade da água do mar.

A expectativa é de que nos próximos dias as toxinas produzidas pelas algas desapareçam e as áreas sejam desinterditadas. A suspensão da interdição acontece após dois laudos laboratoriais consecutivos comprovarem que não há mais a presença da DSP nem na água nem nos moluscos.

Os exames são realizados pelo Laboratório Oficial de Análise de Resíduos e Contaminantes em Recursos Pesqueiros – LAQUA-Itajaí-IFSC, a partir de amostras colhidas pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). Apesar da desinterdição do restante do Litoral, a Cidasc continua coletando amostras para monitorar a presença da toxina diarreica na água e nos moluscos bivalves.

Os sintomas causados pela DSP são diarreia, náuseas, vômitos e dores abdominais e se manifestam em poucas horas após a ingestão de moluscos contaminados. A recuperação do paciente se dá entre dois e três dias.

Interdição Preventiva

No dia 22 de agosto, a Secretaria da Agricultura declarou a interdição preventiva das áreas de cultivo de ostras e mexilhões em Santa Catarina, devido à possível presença de toxinas que causam intoxicação alimentar. Foi comprovada a contaminação nas localidades de Paulas, em São Francisco do Sul; de Ganchos de Fora, em Governador Celso Ramos, e no município de Porto Belo. A interdição de todo o litoral catarinense aconteceu para preservar a saúde pública, já que existia a possibilidade de a contaminação dos moluscos bivalves estar ocorrendo de forma generalizada.

No dia 30 de agosto, a Secretaria suspendeu a interdição preventiva das áreas de cultivo de ostras e mexilhões em Santa Catarina, permanecendo interditadas apenas as áreas de Porto Belo. No dia 4 de setembro, a interdição se estendeu também para Governador Celso Ramos. Porto Belo teve seus cultivos de moluscos desinterditados no dia 12 de setembro e no dia 19 foram novamente interditados. As áreas de cultivo de Balneário Camboriú permaneceram interditadas do dia 23 a 26 de setembro.

Do dia 26 de setembro a 2 de outubro, a localidade de Santo Antonio de Lisboa, em Florianópolis, permaneceu interditada. De 30 de setembro a 3 de outubro, a Caieira da Barra do Sul, também em Florianópolis, esteve interditada.

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