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Como pode ser o barco para o transporte marítimo na Grande Florianópolis

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Como pode ser o barco para o transporte marítimo na Grande Florianópolis

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Um catamarã será testado no dia 15 para possível implantação de um projeto intermunicipal

No dia 15 de abril, as águas das baías da Grande Florianópolis vão receber um barco catamarã para uma demonstração de transporte coletivo pelo mar. A embarcação vai sair da Capitania dos Portos, na Capital, passar por Biguaçu, Governador Celso Ramos, São José, além de Palhoça, que está desenvolvendo um projeto para implantar o sistema e está à frente de uma proposta de criação de um consórcio intermunicipal.

Nesse dia, prefeitos e secretários vão testar o barco e, depois, será marcada uma reunião para assinar o protocolo de intenções para o sistema de transporte marítimo na região.

O catamarã que será apresentado foi fabricado pela empresa gaúcha BBBarcos (nome fantasia da Emisul) e passará por SC quando estiver em viagem para ser entregue à Aeronáutica, no Maranhão. Esse barco é idêntico ao testado ontem para a linha hidroviária entre Porto Alegre e Guaíba, no RS. Lá, a operacionalização deve começar em setembro. O exemplar de R$ 1,5 milhão conta com 120 lugares, dois banheiros e tevês de LCD.

Segundo o secretário da Indústria e Comércio de Palhoça, José da Silva Mattos, o objetivo da prefeitura é criar um consórcio regional, mas independente das negociações e do plano que a cidade seguirá. A expectativa é que Palhoça entregue, até o final deste mês ,o projeto para a avaliação da Superintendência do Patrimônio da União, Capitania dos Portos e Fundação Municipal do Meio Ambiente. Se for acordado o consórcio, cada cidade terá de fazer seus projetos com os pontos de embarcação, além de pedir as licenças ambientais individualmente.

– Palhoça está iniciando, mas queremos um plano metropolitano e fazer a integração gradativa – diz Mattos.

Após receber as autorizações, a sequência é a abertura do processo licitatório, já que o objetivo é oferecer o serviço através de concessão, explorado pela iniciativa privada e controlado pelo poder público.

A criação do sistema começou a ser debatida no dia 17 entre o prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, e secretários da Capital. O transporte marítimo é visto como uma possibilidade de diminuir o caos no trânsito na região. No entanto, a desvantagem é o alto valor operacional. Por isso, a passagem pode custar até R$ 9, custo superior ao da viagem de ônibus mais distante da região, entre a Praia da Pinheira, em Palhoça, e o Centro de Florianópolis, que é de R$ 6,25.

O catamarã do RS
– É uma embarcação de duplo casco, com 120 lugares
– Tem 18 metros de comprimento e 6,1 metros de largura
– A velocidade média e de 45 km/h
– Tem poltronas estofadas e quatro aparelhos de ar-condicionado
– Conta com dois banheiros (masculino e feminino)
– Tem duas TVs LCD de 42 polegadas, DVD e sistema de som
– Está equipado com salva-vidas e boias infláveis
– Tem quatro tanques de combustível para 500 litros de diesel cada

(DC, 01/04/2011)

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