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sábado, abril 20, 2024
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Comercialização de ostras é liberada em sete áreas de cultivo de Florianópolis

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Comercialização de ostras é liberada em sete áreas de cultivo de Florianópolis

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Ostras de nove localidades são confirmadas como livres da toxina diarréica. Após criteriosa análise técnica, a Secretaria da Agricultura e da Pesca libera a retirada, comercialização e consumo de ostras da Ponta do Papagaio, em Palhoça; da Caieira da Barra do Sul, Costeira do Ribeirão, Freguesia do Ribeirão, Barro Vermelho, Santo Antônio de Lisboa, Sambaqui, Praia do Forte, em Florianópolis; e em São Miguel, no município de Biguaçú.

A desinterdição é parcial e se refere apenas às ostras, portanto ainda permanece proibida a retirada, comercialização e consumo mexilhões, vieiras e berbigões destas áreas. Até esta sexta-feira, 24, apenas as localidades de Enseada do Brito e Barra do Aririú, em Palhoça, estão completamente desinterditas e todos os moluscos podem ser consumidos. O restante do litoral permanece interditado pela presença da toxina diarréica (DSP) nos moluscos bivalves.

A medida é baseada no laudo técnico do vice-coordenador do Laboratório Laqua-Itajaí/IFSC, Luiz Proença, que destaca uma diminuição da maré vermelha em Santa Catarina e um índice menor nas concentrações da espécie produtora de toxinas na água. O relatório traz ainda a informação de que, mesmo enquanto existiam altas contagens de algas tóxicas na água, as ostras ainda apresentavam níveis de contaminação abaixo do limite máximo permitido na legislação.

A liberação da comercialização e consumo de ostras desses nove pontos atende ainda a uma demanda dos maricultores, que estão desde o dia 26 de maio com seus cultivos interditados. A interdição foi necessária para preservar a saúde pública já que o litoral catarinense passava por um período de maré vermelha em grande intensidade.

A desinterdição das áreas de cultivo de ostras foi possível após dois laudos laboratoriais consecutivos comprovando que não há mais a presença da toxina diarréica nesses moluscos. O mesmo procedimento é exigido para desinterdição dos cultivos de mexilhões, vieiras e berbigões. A Cidasc continuará monitorando as áreas de produção de moluscos bivalves e com base nos resultados das análises poderá fazer a liberação gradual ou a manutenção da interdição das áreas afetadas.

A toxina diarréica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dynophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. A presença de Dynophysis é conhecida em Santa Catarina e por isso os níveis da toxina são regularmente monitorados pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) no litoral.

As informações são da assessoria de imprensa da Secretaria da Agricultura.

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