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quarta-feira, abril 24, 2024
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Diretora do Ministério da Saúde veio conhecer de perto a experiência de Florianópolis

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Diretora do Ministério da Saúde veio conhecer de perto a experiência de Florianópolis

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A diretora de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Claunara Mendonça, reuniu-se nesta quinta-feira com o secretário em exercício da Saúde de Florianópolis, Clécio Espezim, diretores e técnicos da instituição. O objetivo do encontro foi apresentar a ela um pouco da realidade do município nesta área, trocar idéias e fazer um relato acerca do Prontuário Eletrônico do Paciente, em que a capital catarinense é destaque nacional. “Quando se fala em saúde pública o trabalho que vem sendo realizado por vocês é sempre uma referencia para os demais municípios do Brasil” destacou ela.

O diretor de Atenção Primária da Secretaria da Saúde da capital, Daniel Moutinho, considera que um dos pontos importantes para a melhora nos indicadores foi o aumento no número de Equipes de Saúde da Família e da população coberta. Ele lembra que em 2006 Florianópolis contava com apenas 48 equipes e que hoje este número é de 100. Quanto ao índice de habitantes atendidos, passou de 42 por cento para 84 por cento. “Hoje já somos a segunda capital do país com os melhor percentuais nesta área”, destaca ele.

De acordo com a diretora do DAB/MS, além dos índices um dos fatores que torna Florianópolis um modelo nesta área é o fato de que ao contrário do que acontece na quase totalidade do país os médicos que atuam na atenção básica na capital catarinense tem formação em Saúde da Família. Para ela, na medida em que os indicadores sócio-econômicos apontam para o aumento da classe média em decorrência da melhoria da economia é preciso que o SUS tenha também neste público seu alvo de atenção. “É preciso acabar com a visão de que o Sistema Único de Saúde se limita a atender as classes de menor poder aquisitivo, todo mundo tem direito a ele e é assim que devemos pensar na hora de planejar nossas ações”, destaca.

O secretário em exercício lembrou que o número de profissionais da Saúde no município praticamente quintuplicou nos últimos quatro anos, melhorando o atendimento à população. Outro bom indicador apresentado por ele é que mostra a redução no tempo de espera por consultas e exames especializados , que em alguns casos chegava a ser de quatro anos e agora podem ser realizados em poucos dias. Espezim destaca ainda que neste período a capital catarinense ganhou quatro policlínicas e duas Unidades de Pronto Atendimento 24 horas, além de obras em toda rede. “Foram mais de 13 mil metros quadrados em engenharia, num total de mais de R$ 18 milhões investidos”, afirma ele.

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