Diretoria do Clube alvinegro não pretende apenar sua torcida nos clássicos
Em virtude dos incidentes ocorridos no clássico deste último domingo (03), na Ressacada, iniciou-se uma discussão em Santa Catarina para que clássicos passassem a ter uma única torcida. Toda esta polêmica começou devido a três fatores importantes: um sinalizador que foi atirado em campo contra um atleta do Figueirense, a fumaça dos sinalizadores da arquibancada que obrigaram o árbitro da partida a paralisar o jogo por mais de 15 minutos, e a violência contra torcedores alvinegros, que foram atingidos por pedras atiradas pela torcida adversária.
O presidente do Figueirense Nestor Lodetti entende que esta não é a melhor maneira de coibir a violência entre as torcidas rivais. Lodetti lamentou o ocorrido com os torcedores alvinegros, mas antecipou que o Figueirense não vai apenar seus torcedores que foram vítimas desta violência.
“Nós esperamos que os culpados sejam identificados e punidos com rigor. O Figueirense não pode impedir o direito estabelecido pelo Estatuto do Torcedor e pelo Regulamento Geral das Competições, que segundo artigo 87, parágrafo 2º, prevê ao clube visitante o direito de adquirir a quantidade máxima de ingressos correspondente a 10% da capacidade do estádio”, explicou o presidente, que completa “não podemos responsabilizar toda a torcida do Avaí, nem a diretoria, sabemos que é uma minoria de vândalos e inconseqüentes. Por isto da importância de identificar e punir estes delinqüentes com rigor”.
Toda a diretoria do Figueirense está à disposição para conversar com a diretoria de outros clubes e contribuir para acabar com esta violência que extrapola o caráter desportivo, que é o verdadeiro objetivo do futebol.