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sábado, abril 20, 2024
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Documentários sobre educação indígena e povo guarani serão lançados neste sábado

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Documentários sobre educação indígena e povo guarani serão lançados neste sábado

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Os documentários “Mbyá Reko Pyguá, a luz das palavras”, de Kátia Klock e Cinthia Creatini da Rocha, e “Guarani, povo da mata e da universidade”, de Marcia Paraíso, serão lançados neste sábado, 15, às 15h, na sala do Museu da Imagem e do Som (MIS), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. As sessões são gratuitas.

Os dois documentários foram filmados em aldeias localizadas em Biguaçu. O primeiro acompanha o cotidiano e o processo da educação na aldeia Yynn Moroti Wherá. O segundo aborda os desafios da primeira faculdade dirigida a povos indígenas do país, através do personagem Karay Tataendy, cacique na aldeia Mymba Roká.

Produzido pela Contraponto, “Mbyá Reko Pyguá, a luz das palavras” revela que os esforços dos professores indígenas são marcados por dilemas, buscas, encontros e desencontros. O registro comprova: espiritualidade, simplicidade e verdade traduzem a luz dos Guarani no seu processo de ensino. Gravado na língua guarani, com legendas em português, o documentário mescla narrativas de observação do cotidiano e interação com os personagens.

Para aproximar o contato e exercitar o olhar dos guarani, uma câmera foi compartilhada com alunos e professores da Escola Indígena de Educação Básica Wherá Tupã Poty Djá, da aldeia Yynn Moroti Wherá. Este projeto foi contemplado em 2011 com o Prêmio Catarinense de Cinema, concedido pela Fundação Catarinense de Cultura e Governo do Estado.

Já “Guarani, povo da mata e da universidade” acompanha o dia de Karay Tataendy. Ele é cacique na aldeia Mymba Roká e aluno do curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), primeiro no Brasil especializado nas etnias Guarani, Kaingang e Xokleng.

Ele é um dos 100 indígenas dos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, que participam dessa iniciativa. O curso se propõe a formar professores indígenas capacitados a compreender questões relacionadas à territorialidade e ao bioma mata atlântica, sem minimizar a importância da manutenção das tradições e da língua indígena – fator essencial na resistência cultural do povo guarani.

O CIC fica na Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600, Florianópolis.

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