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sexta-feira, abril 19, 2024
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Era uma vez no Pântano dos Gatos será encenada na segunda e terça

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Era uma vez no Pântano dos Gatos será encenada na segunda e terça

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A próxima semana se inicia com apresentação de peça no Teatro da UFSC: ´Era uma vez no Pântano dos Gatos` tem sessões programadas para os dias 28 e 29, às 20h30. A peça é encenada pela Oficina Permanente de Teatro (OPT), do Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC. As sessões são gratuitas e abertas à comunidade, e os convites devem ser retirados junto ao DAC.

A concepção da direção ambientou a peça num clima que evoca um pântano, usando vários recursos cenográficos, como iluminação indireta do meio do público, clima com efeitos de neblina entre plateia e palco e figurino estilo vintage, além de vídeos e de coro que realiza a sonoplastia ao vivo.

O inusitado do trabalho cênico está no fato de que a partir do corpo e da voz dos atores são recriados sons da natureza, ao mesmo tempo em que os corpos adquirem texturas cenográficas da natureza vegetal, encontrada nos pântanos.

Todo trabalho vocal está a cargo da Professora de Técnica Vocal da OPT, a música e compositora do grupo Cravo da Terra, Ive Luna. O trabalho corporal é coordenado pela atriz e bailarina Mariana Lapolli, que recém interpretou a personagem Irmã Celeste, filha de Galileu Galilei, na peça ´As Luas de Galileu Galilei`.

O Texto

O terceiro de uma Trilogia de Marina Carr aborda a temática de uma mulher, Ester Cisnéia, de origem cigana, que vive num pântano no momento em que seu ex- companheiro, Cartageno, a abandona e está se casando com uma noiva mais jovem e rica, Carolina, filha do proprietário das terras adjacentes ao pântano, Xavier Cassidy.

Ester Cisnéia vive à margem de todos os afetos, reproduzindo o clima trágico de Medéia, embora o texto contemporâneo traga elementos do realismo fantástico, mesclados de personagens com distúrbios de personalidade, como a sogra Mattanora, que vai ao casamento do filho Cartageno vestida de noiva.

A autora, em sua primeira fase, seguiu a linha do teatro de Samuel Beckett, do Teatro do Absurdo, mas foi na linha do Realismo Fantástico que obteve pleno êxito com sua dramaturgia.

O Tradutor e a Direção

Todo processo está sendo registrado em fitas cassetes, vídeos e fotografias. O texto dos atores e atrizes e o da direção servirão de subsídios à tese de doutorado de Alinne Fernandes na Queen´s University Belfast, Santander Universities Network. A pesquisa de Alinne, que já foi aluna de teatro da OPT, versa sobre o tema ´O Tradutor e a Direção`.

A direção é de Carmem Fossari, natural de Florianópolis. Mestre em Literatura Brasileira pela UFSC, com opção em Teatro, a diretora de espetáculos DAC coordena e ministra a OPT, além de ter fundado e de dirigir o Grupo Pesquisa Teatro Novo.

SERVIÇO:

O QUÊ: peça ´Era uma vez no Pântano Dos Gatos`, De Marina Carr.
QUANDO: Segunda e terça, 28 e 29 de junho, às 20h30.
ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, em Florianópolis.
QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade, mediante convite retirado no DAC.
CONTATO: (48) 3721-9348 ou 3721-9447 e www.dac.ufsc.br.

Por José Fontenele – Acadêmico de Jornalismo, Departamento Artístico Cultural – DAC: SECARTE: UFSC, com material do grupo.

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