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quinta-feira, março 28, 2024
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Estudo da Esag mostra baixa participação feminina na vida política de Florianópolis

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Estudo da Esag mostra baixa participação feminina na vida política de Florianópolis

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A participação crescente das mulheres em diversas áreas da sociedade, inclusive na vida política, não se confirmou nas últimas eleições municipais na região de Florianópolis. Estudo realizado no Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) demonstra os resultados tímidos da representação feminina nos pleitos dos municípios que integram a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) da Grande Florianópolis, tanto no número de candidatas, quanto no de eleitas.

O estudo foi feito por acadêmicas do programa de extensão Habilis – Ateliê de Economia e Finanças e publicado no site do grupo, na estreia da coluna Gênero, Número e Grau.

Foram analisados os números da participação feminina nas eleições realizadas em 2012 nos 13 municípios que integram a SDR: Águas Mornas, Angelina, Anitápolis, Antônio Carlos, Biguaçu, Florianópolis, Governador Celso Ramos, Palhoça, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, São Bonifácio, São José e São Pedro de Alcântara.

A conta revela que o crescimento da presença feminina, nítido no mercado de trabalho, não se confirmou na representação política na região da capital. Nos 13 municípios da SDR da Grande Florianópolis, houve 40 candidaturas a prefeito: 36 homens e quatro mulheres. A participação feminina em termos totais ficou em aproximadamente 11% – e somente uma se elegeu, no município de São José.

No caso das candidaturas à Câmara de Vereadores, o percentual de mulheres foi de 30,3% do total. Somente 1,1% conseguiu se eleger (3,7% do número de mulheres candidatas). Os números são ainda mais significativos na capital: apesar das mulheres representarem 31% do total de candidaturas, nenhuma foi eleita. Além de Florianópolis, foram eleitos somente homens em outros três municípios da região: Angelina, Santo Amaro da Imperatriz e São Pedro de Alcântara.

O predomínio masculino também aconteceu entre os vice-prefeitos: das 36 candidaturas na SDR da Grande Florianópolis, somente quatro incluíram mulheres (em Angelina, Anitápolis, Biguaçu e Rancho Queimado), nenhuma com êxito.

Apesar dos resultados ínfimos na região, a coordenadora do Programa Habilis, professora Ivoneti da Silva Ramos, salienta o crescimento das candidaturas femininas às Câmaras de Vereadores nos municípios do interior.

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