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sábado, abril 20, 2024
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Fecomércio SC afirma que aumento na conta de luz prejudicará o setor produtivo catarinense

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Fecomércio SC afirma que aumento na conta de luz prejudicará o setor produtivo catarinense

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A Fecomércio SC avalia que o novo modelo tarifário divulgado pela Aneel prejudicará ainda mais o setor produtivo do país – aquele que mais consome energia elétrica -, que já é penalizado por fortes pressões inflacionárias vindas do aumento dos combustíveis e da desvalorização do real. Em Santa Catarina, que já paga uma das maiores tarifas do país, o impacto será mais forte, reduzindo a competitividade do Estado e forçando o empresário a repassar para o consumidor o aumento dos custos.

A entidade considera importantes as medidas que promovam a economia de energia, mas elas não podem vir através do aumento dos custos. Foi pensando nisso que a Fecomércio SC, em parceria com a Celesc, lançou em outubro o Programa de Eficiência Energética para o Comércio, que beneficiará empresários que desenvolvam projetos capazes de poupar energia elétrica.

O novo modelo de bandeira tarifária anunciado na última sexta-feira, 26, pela Aneel, entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015. De acordo com o modelo, haverá três bandeiras de consumo de energia elétrica: verde, amarela e vermelha. A primeira representa condições normais e não incorrerá em aumentos na conta de luz. A segunda informa que a situação de fornecimento não é mais favorável. Nesse caso, a tarifa se eleva em R$ 1,50 para cada 100 kWh de consumo. No último caso, o vermelho, as condições são desfavoráveis, o que acarreta um aumento de R$ 3,00 a cada 100 kWh de consumo.

Para o mês de janeiro, a Aneel enquadrou quase todo o país, inclusive Santa Catarina, na bandeira vermelha, visto que as secas prolongadas no sudeste do país prejudicaram o fornecimento de energia elétrica proveniente de fontes hídricas. Desse modo, uma parte maior de que a normal de energia elétrica está sendo fornecida por usinas termoelétricas, cujo preço de produção é mais caro. A agência justifica essa medida como uma maneira de estimular o consumidor a poupar energia.

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