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quarta-feira, abril 24, 2024
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Festival Isnard Azevedo termina neste sábado com homenagem ao ator Édio Nunes

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Festival Isnard Azevedo termina neste sábado com homenagem ao ator Édio Nunes

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A Fundação Franklin Cascaes (FCFFC) entrega neste sábado, 29, o Troféu Isnard Azevedo ao ator Édio Nunes, em reconhecimento à contribuição dada ao teatro catarinense. A homenagem encerra o 19º Floripa Teatro – Festival Isnard Azevedo, no Teatro Pedro Ivo, às 20h, junto com o espetáculo “R&J Shakespeare – Juventude Interrompida”, apresentado pela Sevenx Produções Artísticas (Rio de Janeiro/RJ).

A honraria ao veterano ator Édio Nunes marca também os 50 anos de carreira do integrante e fundador do Armação, um dos grupos teatrais mais antigos em atuação no Brasil.

Esta é sexta vez que o troféu Isnard Azevedo é concedido a uma personalidade da área em Florianópolis. Já foram homenageados a professora Vera Collaço, do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (2007), o iluminador Carlos Falcão (2008), a atriz Zeula Soares (2009), o ator e professor da Udesc José Ronaldo Faleiro (2010) e o ator e dramaturgo Antônio Cunha (2011).

Quem é

Nascido em Florianópolis, Édio Nunes de Sousa foi, na década de 1970, um talentoso jogador de futebol, com passagens por times como o Juventus e o Palmeiras, e participação em campeonatos catarinenses e brasileiros.

A aproximação com o universo das artes começou por acaso, aos 18 anos, a partir do convite de colegas do curso de direito da Universidade Federal de Santa Catarina, em 1962, mesmo ano em que entrava na faculdade. Embora desconfiado, Édio aceitou assistir a um ensaio no antigo Tusc (Teatro Universitário de Santa Catarina) e, a partir dali, não largou mais o palco.

A primeira participação teatral ocorreu com a peça “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna, no Tusc, onde interpretava um cangaceiro, com direção de Odília Carreirão Ortiga. Com a mesma diretora, encenou também “O Santo Inquérito”. Ao longo de cinco décadas, atuou em mais de 50 espetáculos e outras 40 produções audiovisuais, além de fazer diversas participações em rádio e televisão.

Com passagem pelos grupos de teatro do Sesc, Sesi, Clube 6 de Janeiro, O Dromedário Loquaz e Grupo A, Édio Nunes estabeleceu-se no Grupo Armação, coletivo teatral que ajudou a fundar em 1972 e ao qual está vinculado até hoje.

Grupo Armação

Criado em 1972, o Grupo Armação estreou em Joaçaba, com o espetáculo “Contestado”, do autor catarinense Romário Borelli, tendo na direção geral Augusto Sousa. O nome foi originado a partir da ideia de carpintaria teatral com um ponto turístico de Florianópolis.

Desde então, o Armação tem mantido atividades ininterruptas, somando cerca de 70 espetáculos de autores da dramaturgia internacional e nacional, dedicando atenção especial à produção teatral catarinense.

Foto:Renato Gama

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