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Greve dos Servidores Públicos de Florianópolis será mantida por tempo indeterminado

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Greve dos Servidores Públicos de Florianópolis será mantida por tempo indeterminado

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Paralisação está mantida por tempo indeterminado, segundo sindicato.

Parte do serviço público municipal permanece suspenso nesta quarta-feira, terceiro dia de paralisação dos servidores de Florianópolis. Uma das regiões mais afetadas é o Sul da Ilha de Santa Catarina, onde pelo menos duas creches e um posto de saúde tiveram atendimento prejudicado.

Durante a manhã, o comando de greve se reuniu em frente ao gabinete do prefeito Dário Berger para discutir sobre as reivindicações. Está agendada uma assembleia geral dos manifestantes às 14h no Clube 12, no Centro da Capital.

A adesão ao movimento é maior na saúde e educação. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis, a maior adesão foi na área de saúde, onde 90% dos servidores pararam as atividades. Cerca de 80% dos trabalhadores do educação infantil também aderiram a greve. O menor índice de adesão seria no ensino fundamental.

A creche Maria Nair da Silva, no bairro Rio Tavares, que atende cerca de 120 crianças, continua com as portas fechadas. Cerca de 18 funcionários aderiram à greve na terça-feira. Apenas os terceirizados da limpeza continuam trabalhando. Parte dos estudantes do Núcleo Infantil do Campeche estão sem aula.

O posto de saúde da Fazenda do Rio Tavares está aberto, mas alguns pacientes reclamam do atendimento. A equipe de reportagem do Diário Catarinense conversou com pessoas que estão na fila há mais de três horas.

Desde de terça-feira, a prefeitura da Capital não havia divulgado boletins sobre a situação do atendimento à população nos postos, escolas de educação básica e secretarias.

Como a greve está mantida por tempo indeterminado, conforme a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Municipal de Florianópolis (Sintrasem), Alciléa Medeiros Cardoso, não há previsão para que a situação se normalize.

Greve

A categoria decidiu paralisar as atividades por tempo indeterminado na segunda-feira, em meio às negociações trabalhistas com a prefeitura. A manifestação teria sido motivada pelo não comparecimento de um representante da prefeitura em uma reunião que deveria ocorrer com o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) durante o dia.

Entre as principais reivindicações, aponta a presidente do sindicato Alciléia Medeiros Cardoso, estão a criação de um plano de cargos e salários para os servidores civis e o pagamento de gratificação salarial para auxiliares de sala do Ensino Infantil e técnicos da área de Saúde. Os trabalhadores também reclamam da demora na liberação da licença-prêmio para os professores e da não-inclusão da categoria na discussão do Estatuto do Magistério, em fase de criação.

Ainda na segunda, o secretário municipal de Administração e Previdência de Florianópolis, Constâncio Maciel, disse que a prefeitura não teria como conceder a gratificação requerida pelos servidores por causa do limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A lei, segundo Maciel, estabelece que a prefeitura gaste, no máximo, 51,30% da receita líquida corrente com a folha de pagamento dos servidores.

Publicado: ClicRS – Diário Caratinense, em 11/08/2010.

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