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quinta-feira, março 28, 2024
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Greve dos ônibus continua, e Sintraturb só aceita frota mínima se catracas forem liberadas

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Greve dos ônibus continua, e Sintraturb só aceita frota mínima se catracas forem liberadas

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Está marcada para as 13h30 desta terça-feira, 29, uma reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo da Grande Florianópolis (Sintraturb) e o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (SETUF) na sede da Justiça do Trabalho, em Florianópolis.

Neste encontro, a direção do Sintraturb vai dizer que só aceita a imposição de uma frota mínima de ônibus durante a greve – sob qualquer carga horária –, a partir de quarta-feira, 30, se for permitido que motoristas e cobradores não cobrem a tarifa da população. Caso contrário, a categoria não cederá, e a principal reivindicação segue sendo a redução da jornada de trabalho de 6h40 para 6h diárias.

Na noite desta segunda-feira, 28, em assembleia realizada na tenda armada pelos grevistas ao lado do Terminal de Integração do Centro (Ticen), a categoria decidiu estender por mais 24 horas a greve iniciada à 0h e aprovada na noite de domingo.

Segundo a direção do Sintraturb, uma proposta de frota mínima já foi oferecida aos trabalhadores pela procuradora regional do Trabalho, Cristiane Kraemer Gehlen Caravieri, na última sexta-feira: colocar 100% da frota operando nas ruas por duas horas de manhã e duas horas no fim da tarde. A categoria, porém, não aceitou esta opção.

Na assembleia em que a proposta sindical foi aprovada, em uma grande tenda armada ao lado do Terminal de Integração do Centro (Ticen), um dos líderes do Sintraturb afirmou que uma proposta de última hora foi feita pela Prefeitura e pelo SETUF, a fim de evitar a greve, aumentando para R$ 410 o vale-alimentação e reajustando os salários em 7,5%. A redução da jornada de trabalho, de 6h40 diárias para 6h, não entrou em questão e a oferta foi rejeitada.

A alegação dos trabalhadores é de que quase 20% dos motoristas e cobradores estão neste momento afastados do serviço por determinação médica devido ao estresse do trânsito em Florianópolis.

Para o SETUF, caso essa medida seja atendida por parte dos patrões, seria necessário contratar 245 trabalhadores – 127 motoristas e 118 cobradores – para manter os horários em dia.

Por consequência, explica o sindicato patronal, este acréscimo de pessoal geraria um impacto de 25% no custo da mão de obra das empresas – custo que, atualmente, representa até 40% no valor da tarifa. O aumento das passagens, portanto, seria de até 10%.

O vice-prefeito e secretário municipal de Transportes, João Batista Nunes, já avisou, na semana passada, que a reivindicação do Sintraturb não tem como ser atendida.

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