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sexta-feira, abril 19, 2024
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Maria Emília de Azevedo na Sessão Cineasta do Cineclube Ieda Beck

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Maria Emília de Azevedo na Sessão Cineasta do Cineclube Ieda Beck

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A Sessão Cineasta deste mês irá traçar um perfil sobre a filmografia da curta-metragista Maria Emília de Azevedo. Nascida na ilha de Santa Catarina, Maria Emília é uma das responsáveis pela criação de uma infraestrutura sólida que deu vida ao cenário cinematográfico no estado. Atuante na formação da Cinemateca Catarinense – ABD/SC, professora universitária e responsável por uma filmografia autoral, ela estará na quarta-feira, dia 28, no Ieda Beck.

Dona de uma história que muito se confunde com a do Cinema Catarinense, a diretora tem em seu currículo filmes que compõem A Trilogia da Dor, composta por 03 curta-metragens que serão exibidas com sua mais recente obra, Mulher Azul, filmado no Brasil e na França.

Cenários que nos aproximam da história, tratam do poeta cansado, cheio de lembranças, de Hector criando seu próprio mundo na roda dos expostos, Antônio em meio às ameaças resultantes da ditadura militar, junto à Mulher Azul, em uma situação contemporânea. Mesmo em mundos e tempos diferentes, os filmes dessa sessão se interligam nos conflitos fortes pintados de forma poética. E quem soube expressar tudo isso através do cinema foi a cineasta catarinense Maria Emilia de Azevedo, nome e inspiração da sessão, que estará presente para conversar com o público e falar um pouco mais sobre suas obras.

ALVA PAIXÃO (ficção/24’/SC/1995)

João da Cruz e Sousa, tísico e cansado, envelhecido precocemente, diante de Nestor Vitor remete-se a lembranças. Essas recordações são marcadas pelo dilema entre o equilíbrio que representa o alvo e a paixão soprada da África. O flash back interrompe em contraponto o denso desabafo do poeta ao amigo simbolista. Sentindo a proximidade da morte, João confia a Nestor os últimos sonetos produzidos, aqueles que seriam publicados postumamente em Paris.

RODA DOS EXPOSTOS (ficção/19’/SC/2001)

Hector foi exposto na Roda. Na Instituição, ele auxilia a rodeira nas tarefas diárias. Conta estórias para as crianças da Roda. Cria seu próprio mundo. Convive com a Criatura, personagem enigmático. Nas madrugadas, Hector espreita a Roda na esperança de ver sua mãe.

UM TIRO NA ASA (ficção/19’/SC/2005)

Antônio cotidianamente recebe ameaças pela internet.O autor das ameaças se revela: foi o torturador de seu pai, preso político durante o regime de ditadura militar no Brasil. Antonio é conduzido por Miguel, seu algoz, a um encontro decisivo.

MULHER AZUL (ficção/20’/SC/2011)

M. se isola numa casa para esperar não se sabe o quê. Enquanto espera, escreve um diário no qual registra seus estados de alma. Pouco se sabe sobre o passado dessa mulher. Apenas que deixou para trás uma cidade, um país, um homem que talvez a ame, um trabalho. Pequenas informações que se revelam através de fotografias, um rápido telefonema, nada mais. Adaptação da obra homônima de Renato Tapado.


O QUE: sessão do Cineclube Ieda Beck “ Sessão Cineasta”

QUANDO: quarta dia 28 de setembro, às 20h.

ONDE: Cinemateca Catarinense – Instituto Arco-Íris. Travessa Ratclif, 56 (esquina com João Pinto)

QUANTO: Entrada Franca

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

UMA REALIZAÇÃO: Cinemateca Catarinense, Pref. Municipal de Florianópolis, Funcine, Travessa Cultural, Fundação Franklin Cascaes.

CONTATOS: cineiedabeck@gmail.com / Cinemateca Catarinense (48) 3224.7239 Sofia Mafalda (48) 9125.5306

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