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sexta-feira, março 29, 2024
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O que o Brasil pode aprender com a Finlândia?

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O que o Brasil pode aprender com a Finlândia?

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Do retrocesso educacional aos exemplos de hoje, como a Finlândia pode ajudar a transformar o sistema de ensino no Brasil

Na década de 1950 a Finlândia era considerado um dos países com pior sistema educacional da Europa. A mudança na educação se deu quando o poder público decidiu que era preciso mudar para não “perder mais nenhum cérebro”. Foi com essas palavras que a finlandesa Eeva Kaarina Penttilä iniciou o workshop O que podemos aprender com um dos sistemas escolares mais eficientes do mundo?, na manhã desta sexta-feira, 8, no Colégio Energia, em Florianópolis.

A consultora finlandesa é referência em seu país, foi chefe de assuntos internacionais do Departamento de Educação da Cidade de Helsinque e atuou durante muitos anos no Conselho Nacional Finlandês de Educação. Durante o worskshop para professores, pedagogos e profissionais que atuam no sistema de ensino, Eeva revelou características interessantes de seu país, considerado um dos melhores programas educacionais e o lugar com as pessoas mais felizes do mundo. “A educação na Finlândia é individual e igualitária. Tudo parte da pré-escola. Quando uma criança completa 10 meses ela tem o direito de ter vaga em uma creche e o direito é da criança”, afirma a consultora.

Diferenças também são percebidas mais adiante, no ensino médio e superior. Eeva Kaarina Penttilä explica que a educação é gratuita da pré-escola ao nono ano, incluindo material didático, tecnologia e alimentação. No ensino médio os estudantes pagam apenas pelo material didático e no nível superior a educação é quase gratuita, com apenas alguns custos para os alunos. Há também uma lei no país que obriga todos os professores do ensino fundamental a terem mestrado. Lá não há escolas privadas e os profissionais recebem salários iguais e as políticas públicas estimulam as pessoas a buscarem qualificação contínua.

“É importante que nossos professores e profissionais de educação tenham acesso a esse tipo de informação, precisamos reavaliar a forma de ensino e a Finlândia certamente é um grande espelho para o nosso país”, destaca Maria Helena Krüger, diretora da Faculdade Energia.

 

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