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sexta-feira, março 29, 2024
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O Ébrio e homenagem abrem a Mostra Cinédia 80 anos neste sábado

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O Ébrio e homenagem abrem a Mostra Cinédia 80 anos neste sábado

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Três grandes clássicos do cinema brasileiro e campeões de bilheteria compõem a Mostra Comemorativa Cinédia 80 anos, exibida neste sábado e domingo no FAM, no Auditório Garapuvu, do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, que tem 1.400 lugares. A mostra começa com O Ébrio, de Gilda de Abreu, no sábado, às 13h30.

Alice Gonzaga, diretora da companhia e filha de Adhemar Gonzaga, o criador da Cinédia, recebe a homenagem pelos 80 anos durante a noite, às 20h45, antes da exibição da Mostra de Longas Mercosul.

No domingo serão exibidos O Samba da Vida (1937), de Luiz de Barros, às 13h30, e 24 Horas de Sonho (1941), de Chianca de Garcia, às 15h20, sempre com entrada franca.

O Ébrio, de 1946, foi escrito e dirigido por Gilda de Abreu, casada com o ator Vicente Celestino. No filme, ele é um médico que passa a beber depois de ser traído e abandonado pela mulher.

O filme foi um dos grandes sucessos populares do cinema brasileiro, alcançou a marca de 8 milhões de espectadores e pertence a uma importante fase da evolução do cinema brasileiro, que começava a se industrializar.

Curiosidades sobre o filme:

– Em 1946 o Jornal do Brasil noticiou: “Uma multidão de fãs foi aos cinemas para a estréia de O Ébrio, filme de Gilda de Abreu, protagonizado por seu marido, Vicente Celestino, que conta a história de um homem abandonado pela mulher que busca consolo nas garrafas. Grande parte do sucesso do filme pode ser explicada pela música homônima, gravada por Celestino em 1937.

– Foi um dos filmes mais populares do Brasil, ficando duas décadas em cartaz e também o filme brasileiro do qual mais cópias se tiraram, quase 500. À época do lançamento ultrapassou em muito a bilheteria em Farrapo Humano, de Billy Wilder, filme que gerava constantes comparações por tratar do mesmo tema.

– Na estreia no Rio de Janeiro e em São Paulo ficou cinco semanas em cartaz substituindo 45 filmes estrangeiros.

– Estima-se que, somente nos seus primeiros quatro anos, foi visto por 4 milhões de espectadores em um país que tinha acabado de chegar a 50 milhões de habitantes.

– Em 2002 o filme foi exibido em Paris, no Festival do Cinema Brasileiro, que lotou o L`Arlequin, na Rive Gauche. Na volta a única cópia do filme, recém-restaurado, foi retida na Alfândega do Rio de Janeiro, no Departamento de Importação (GDIMP), apesar de toda a documentação de exportação estar correta.

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