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sexta-feira, março 29, 2024
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Policiais farão rondas nos trajetos dos ônibus da Grande Florianópolis para evitar atentados

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Policiais farão rondas nos trajetos dos ônibus da Grande Florianópolis para evitar atentados

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A Secretaria de Estado da Segurança Pública anunciou nesta terça-feira, 13, medidas de enfrentamento para evitar atentados como os que aconteceram entre a noite de segunda, 12, e estar terça na Grande Florianópolis: reforço no policiamento dnas rotas de transporte coletivo, ação conjunta de unidades especiais da Polícia Militar e Polícia Civil em áreas críticas e atuação da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) na investigação e no acompanhamento das ocorrências.

Ainda não se sabe se há correlação entre os registros. A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar todos os casos. Em entrevista coletiva nesta terça-feira, no gabinete do secretário da Segurança Pública, César Augusto Grubba, o delegado geral Aldo Pinheiro D´Ávila disse que, em virtude do sigilo que o trabalho investigativo requer, não poderá dar outros detalhes do andamento dos procedimentos.

O anúncio das medidas foi feito durante coletiva à imprensa na tarde de hoje. Sobre a participação de uma suposta facção criminosa que teria ordenado os ataques, Grubba disse que todas as hipóteses estão sendo investigadas e não descarta nenhuma linha de investigação. Grubba também negou que o Estado irá solicitar auxílio do Governo Federal.

Também participaram da coletiva a Secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada de Lucca, o Diretor do Departamento de Administração Prisional, Leandro Lima, e o Diretor da Deic, Laurito Akira Sato.

“Imitação”

O Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Nazareno Marcineiro também não descartou uma possível tentativa de atuação coordenada por parte de alguma facção criminosa ou que estes casos possam ter advindo de um processo de imitação, um fenômeno social suscitado inclusive pela onda de criminalidade midiatizada de outros Estados.

“O criminoso acaba por imitar ações que acontecem em outros Estados por entender que o crime compensa e, de alguma forma, conversa com seus comparsas, na tentativa de se articularem. Mas ainda não há provas contundentes de que organizações criminosas estejam liderando estas ocorrências”, disse Marcineiro.

Foto: Felipe Lenhart

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