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quinta-feira, abril 25, 2024
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Sesc Prainha terá ampla programação cultural gratuita durante todo o mês de novembro

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Sesc Prainha terá ampla programação cultural gratuita durante todo o mês de novembro

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A programação cultural do Serviço Social do Comércio (Sesc) em novembro está repleta de atrações, para todos os públicos, sempre com entrada gratuita. Apresentações de espetáculos do Coletivo As Travestidas (CE) e o Sonora Brasil Sesc – maior projeto de circulação musical do país, são alguns dos destaques deste mês.

Os ingressos gratuitos são distribuídos uma hora antes de cada apresentação no Teatro Sesc Prainha e o espaço está sujeito à lotação. A Unidade está localizada na Travessa Syriaco Atherino, 100, no Centro. Mais detalhes sobre a progrmação no número: (48) 3229.2200

 O sambista paulista Tuco Pellegrino apresenta nos dias 14 e 15/11, às 20h, o show “Na Contramão do Progresso”, com sambas de terreiro das tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro, e sucessos do rádio das décadas de 40 e 50. O músico é um dos expoentes do movimento de pesquisa e disseminação do samba tradicional no Brasil, resgatando obras de grandes compositores da primeira metade do século passado.

 Em turnê estadual na Rede Sesc de Teatros, o espetáculo “BRTrans”, do Coletivo As Travestidas, traz ao palco do Teatro Sesc Prainha, no dia 18/11, às 20h, a experiência de vida da travestilidade e da transexualidade com todas as suas dúvidas, angústias e transformações. O grupo apresenta também o premiado monólogo “Uma flor de dama”, no dia 19/11, às 20h. Com interpretação de Silvero Pereira, a peça narra uma noite na vida de uma travesti. Os espetáculos são classificados para maiores de 18 anos.

 De 20 a 23/11, às 20h, o espaço recebe a Mostra Sonora Brasil Sesc “Violas Brasileiras”, que circula por 23 município catarinenses até dezembro. Os concertos “Violas Caipiras”, “Violas em Concerto”, “Violas no Nordeste” e “Violas Singulares abordam aspectos do desenvolvimento do instrumento no país, mostrando que o uso da viola ultrapassa as fronteiras do interior e chega às salas de concerto, ampliando sua presença nos espaços destinados à música clássica. No Sudeste, a viola se consagrou com as denominações caipira e sertaneja. Em São Paulo, no Paraná e no Mato Grosso, o uso da viola está ligado a gêneros musicais regionalizados e no Nordeste e Recôncavo Baiano, ela é encontrada em sua forma tradicional, mas também, é utilizada em variantes típicas da região.

Confira a progrmação completa: 

07 e 08/11 (sáb e dom), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Sonora Parceria convida Acorda em Si (Florianópolis / SC) – Classificação Livre

Sinopse: Focados na composição e na música independente. Tatiana Cobbett e Marcoliva este ano comemoram 15 anos de parceria e convidam os amigos e comparsas: o Duo Catarinense, Acorda em Si (Fernanda Rosa e Mateus Costa) para uma vivência artística, mesclando suas composições e linguagens, buscando um intercâmbio criativo, levando para o palco o frescor desta descoberta.        

10/11 (ter), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: “Preta-à-porter” (Florianópolis / SC) – Classificação 14 anos

Sinopse: Performance cujas cenas se concentram na crítica do racismo no mundo de hoje a partir de manifestos que surgem da experiência de vida das atrizes do grupo. Direção e dramaturgia coletiva com Fátima Costa de Lima

Elenco: Alexia Neto, Franco, Jerusa Mary, Juan, Mathizy Pinheiro, Michele Mafra, Rita Roldan Lima, Sarah Motta e Thuanny Paes.              

11/11 (qua), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Musicâmera (Florianópolis / SC) – Classificação Livre

Sinopse: Formado por músicos mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Música do CEART-UDESC e convidados, o grupo traz ao público repertório diversificado, buscando a realização tanto de obras conhecidas como também de peças ainda inéditas ou pouco executadas nos programas de recitais em Florianópolis. O programa é constituído de peças de compositores dos séculos XIX e XX, entre estrangeiros e brasileiros. Serão apresentados duos de piano, piano e voz, violino, flauta transversa e violão, dos compositores Gnattali (1906-88), Guerra Peixe (1914-93), Piazzolla (1921-92) e Marlos Nobre (1939-), entre outros consagrados músicos.              

12/11 (qui), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Espetáculo “Rasgue Minhas Cartas”, Coletivo de Montagem Teatral (Florianópolis / SC) – Classificação 14 anos

Sinopse: Rasgue Minhas Cartas é um espetáculo no qual os integrantes de se sentem estrangeiros no território dos artistas e não falam o idioma da arte, mas são pessoas que precisam dizer algo, nem que seja uma única vez. É muito provável que não haja uma segunda chance. Os assuntos de que trata o espetáculo giram em torno da solidão, do abandono, temas caros para cada um dos participantes. Todos sentem que a vida é intensa e rápida, e não têm muito tempo para perder com aquilo que não sentem intimamente. O espetáculo também discute, ainda que poeticamente, a situação de jovens estudantes de teatro que participam de disciplinas de montagem teatral em seu processo de formação nas universidades. Como diz no final do espetáculo a personagem Tatiane: "Fomos colocadas à força numa condição extrema".

13/11, às 20h, no Teatro Sesc Prainha (sex): Espetáculo “Ignorãça”, com Grupo Reverso (Florianópolis / SC) – Classificação Livre

Sinopse: Ignorãça é uma grafia inventada pelo poeta mato-grossense Manoel de Barros (1916-2014). A palavra não tem sentido negativo, mas positivo, pois para o autor, a criação começa na própria ignorância. Esta montagem é uma tentativa de explorar a lógica de experimentação de Barros no corpo e na cena. Desconhecer; desinventar (dar as coisas outras funções); repetir até ficar diferente; mudar a função do verbo, fazê-lo delirar (escutar a cor, desenhar o cheiro); desarrumar; constituir uma nova temporalidade; produzir novos comportamentos. Ignorância é uma condição particular de conhecimento. É um estado de ser como modo de desfrutar a vida, de recuperar o sentido de nossos movimentos rotineiros, de tentar remover os gestos anestesiados e mecânicos para voltar a enxergar, ouvir, falar, tocar, caminhar, respirar.               

13/11 (sex), às 18h, no Museu de São José: Samba no quintal, com Casa de Santo (Florianópolis SC) – Classificação Livre

Sinopse: O grupo Casa de Santo sugere um repertório diferenciado, transitando entre o tradicional e o contemporâneo, faz música com leveza. Proporciona ao público um passeio pelas diversas nuances da música brasileira: samba, ciranda, ijexá, maracatu.  Casa de Santo chega espalhando o axé e lavando a escadaria.

14 e 15/11 (sáb e dom), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Show “Na Contramão do Progresso”, com Tuco Pellegrino (São Paulo / SP) – Classificação Livre

Sinopse: Na contramão do Progresso é um show que leva o nome do mais novo Disco (CD) de Tuco Pellegrino, em que são apresentados os sambas de terreiro das tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro, bem assim como sucessos do Rádio da década de 40, 50 entre outros e também compõe o show, sambas autorais tais como sua parceria com Monarco em "Madalena" e "Volta” com Waldir 59 .   

18/11 (qua), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: “BRTrans”, com coletivo artístico As Travestidas (Fortaleza / CE) – Classificação 18 anos

Sinopse Um processo cênico antropológico-autofágico-esquizofrênico traz à cena histórias sobre medo, solidão e morte. Histórias que se encontram e se confundem entre si e com a vida e as inquietações do ator. Recortes de vidas e vidas recortadas a partir de pesquisas e conversas com travestis, transformistas e transexuais de Porto Alegre, pelas ruas e casas de shows.  BR Trans é um trânsito de informações e de fatos reais. Um traço “Brasil-trans” construído a partir de convergência e dos deslocamentos entre os polos do Nordeste e Sul do Brasil.

19/11 (qui), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Espetáculo “Uma flor de dama”, com coletivo artístico As Travestidas (Fortaleza / CE) – Classificação 18 anos

Sinopse: Uma noite na vida de uma travesti: momento em que entra no camarim e se prepara para fazer um show, até o momento em que vai às ruas prostituir-se. Ao contínuo, no fim da noite, vê-se sentada no bar tomando a última e quente cerveja e falando sobre sua vida, suas escolhas, seus amores, seus desejos, seu ódio. O público acompanha a vida dessa personagem fictícia e acrescida de fatos reais a partir de uma pesquisa de campo do ator e trazendo à cena questões como HIV, política, preconceito, e, especialmente, as escolhas que a vida nos oferece (ou das quais nos priva).   

20/11 (sex), às 21h, no Multiuso de São José: “Arrasta Ilha” (Florianópolis / SC) – Classificação Livre

Sinopse: O Grupo Arrasta Ilha tem por objetivo difundir a cultura do Maracatu de Baque Virado, além de outras manifestações populares como o boi de mamão, afoxé, e coco de roda.

20/11 (sex), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Mostra Sonora Brasil Sesc – Violas Caipiras. Classificação Livre

Sinopse: Os violeiros Levi Ramiro (SP) e Paulo Freire (SP) apresentam o repertório que trata desde exemplos mais remotos, como os recolhidos nas pesquisas desenvolvidas por Freire no interior de Minas Gerais, e os que povoam a memória de Ramiro desde a infância, até compositores da atualidade, mostrando um panorama do desenvolvimento do instrumento na região.

21/11 (sáb), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Mostra Sonora Brasil Sesc – Violas em Concerto. Classificação Livre

Sinopse: Fernando Deghi (PR) e Marcus Ferrer (RJ) apresentam a viola no ambiente de concerto por meio de repertório que remonta ao período colonial brasileiro, anterior à consagração do violão como principal instrumento acompanhador na música. E chega aos dias atuais pelo repertório de compositores contemporâneos que representam uma importante fase da música brasileira em que a viola caipira, consagrada no meio rural, abre espaços nas salas de concerto e vira objeto de estudos no meio acadêmico chegando, inclusive, a se tornar curso de bacharelado.

22/11 (dom), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Mostra Sonora Brasil – Violas no Nordeste. Classificação Livre

Sinopse: O espetáculo “Viola no Nordeste” é conduzido pelos músicos Antonio Madureira (PE), Ivanildo Vilanova (PB) e Cassio Nobre (BA). Os três músicos convidados, expoentes em suas áreas, reconhecidos pela dedicação ao repertório tradicional desse instrumento, apresentam uma síntese da presença da viola na cultura nordestina. A viola no Nordeste pode ser encontrada em sua forma mais tradicional, como a presente na região Sudeste, mas também em variantes típicas da região, como a utilizada por repentistas, que possui um sistema acústico que melhora a projeção do som e a machete, característica da região do Recôncavo Baiano.

23/11 (seg), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Mostra Sonora Brasil – Violas Singulares. Classificação Livre

Sinopse: Apresentação dos músicos Sidnei Duarte (MT), Rodolfo Vidal (SP) e Mauricio Ribeiro (TO). As violas singulares são aquelas que não foram difundidas além de suas regiões de origem, permanecendo sempre ligadas a gêneros musicais bastante regionalizados, como o fandango do norte do Paraná e sul de São Paulo, o cururu e o siriri do estado do Mato Grosso e os ritmos tradicionais do cerrado.

    25 e 26/11 (qua e qui), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: “Intimidade Dócil”, com Bruna Spoladore e Renata Roel – Classificação 12 anos

Sinopse: Intimidade Dócil investiga corporalidades que partem de questões sobre o controle, os dispositivos de vigilância e da exposição de uma intimidade manipulada. É sobre um corpo que desde sempre não aguenta mais, mas, apesar da exaustão, precisa permanecer e resistir. Ao andarmos nas ruas, entrarmos em lojas, estamos sendo constantemente monitorados, ao publicarmos nossa intimidade em sites como facebook, instagram, vimeo, youtube… Que corporalidades esses dispositivos geram? É possível profaná-lo? Como fica nossa intimidade? 

28 e 29/11 (sáb e dom), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Show: Irmãos Panarotto?! (Chapecó / SC) – Classificação 12 anos

Sinopse: Sob o nome de Irmãos Panarotto eles encontraram um outro momento musical. Irmãos Panarotto traz uma verve mais experimental. Diferente da banda repolho que tem uma pegada mais rockeira, baixo, guitarra, bateria e voz. Irmãos Panarotto é a possibilidade de outra percepção musical. Mistura o eletrônico e o analógico. Os discos são um experimento musical em que os instrumentos e vozes gravados são manipulados posteriormente criando uma massa musical disforme. Marcelo Birck (Graforreia Xilarmônica) é o produtor e parceiro musical nos dois discos e responsável por incendiar os processos de gravações.

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