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Santa Catarina é o segundo Estado mais procurado por turistas estrangeiros

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Santa Catarina é o segundo Estado mais procurado por turistas estrangeiros

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Santa Catarina é o segundo Estado mais procurado pelos estrangeiros que vêm ao Brasil em busca de lazer. O Estado só fica atrás do Rio de Janeiro.

A informação faz parte do Estudo da Demanda Internacional no Brasil divulgado no dia 10 de outubro e realizado pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Embratur e com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

A capital catarinense também é a terceira cidade mais visitada pelos turistas que querem se divertir no país. De acordo com a pesquisa, Florianópolis apresentou um aumento significativo na procura: a preferência pelo destino cresceu 55% de 2004 para 2010.

A procura por lugares com sol e praia ficou evidente no levantamento. Mais da metade dos entrevistados (60,2%) disse que essa combinação é a preferida na hora de fazer uma viagem. A tríade natureza, ecoturismo e aventura ocupa a segunda posição, atraindo 26,4% dos estrangeiros.

Independente de ser no litoral ou no interior, o lazer é a principal motivação dos que que visitam o Brasil (46,1%). Os negócios, eventos e convenções ficam em segundo lugar, com 23,3%. Para esse tipo de atividade, o Rio Grande do Sul é terceiro estado mais procurado, depois de Rio de Janeiro e São Paulo.

Expectativas

Sejam executivos ou famílias a passeio, os estrangeiros estão mais satisfeitos com a estadia em terras brasileiras. O estudo revela que o Brasil supera as expectativas de um em cada três visitantes de outros países. Desde que o levantamento começou a ser realizado, em 2004, foi a primeira vez que 31,5% dos entrevistados dá nota máxima ao país – o número cresceu 18,4% em relação a 2009. A boa avaliação se reflete nos planos dos turistas: 96% dos participantes disseram que pretendem voltar.

Os itens de infraestrutura melhor avaliados, segundo a pesquisa, são a hospitalidade (98%), a gastronomia (96%), os restaurantes (95%) e os hotéis (94%). As piores análises foram atribuídas aos preços (60% consideram positivos), rodovias (66,4%), telefonia e internet (73,8%) e sinalização (76,5%).

Divulgação

Os pesquisadores apontam a internet como a principal fonte de informações sobre turismo. Cerca de um terço dos viajantes recorrem a pesquisas online antes de decidir viajar. O ministro do Turismo, Gastão Viera, encara as redes sociais como “termômetro das opiniões, interesses e escolhas, apontando tendências de comportamento e ganhando importância na hora de decidir qual será o próximo destino da viagem”.

O boca-a-boca também continua sendo importante: 28,4% afirmaram consultar a opinião
de parentes e amigos na hora de escolher para onde ir.

Origem, gastos e estadia

Os sul-americanos representam 46% dos visitantes internacionais, seguidos dos europeus, (31%) e dos norte-americanos (15%). Apenas dois países – Argentina e Estados Unidos – são responsáveis por 40% do receptivo brasileiro.

Os turistas da Europa são os que mais gastam no país. As despesas são de, em média, US$ 1,6 mil – três vezes maior do que a dos sul-americanos. O tempo do permanência desses turistas também é prolongado. Ficam, em média, 24,3 dias, enquanto os visitantes da América Latina permanecem por 10,3 dias. Os norte-americanos estão no meio termo. Gastam US$ 1,3 mil e se mantém fora de casa por, em média, 19,5 dias.

O gasto diário dos que vêm para o turismo de lazer é de U$ 70,53. Entre os viajantes de negócios e eventos, o gasto sobre para U$ 119,38 ao dia. A permanência média em viagens de lazer é de 12 dias, enquanto no segmento de negócios, o tempo de viagem é de 12,7 dias.

Metodologia

Para elaborar o levantamento, mais de 300 pesquisadores percorreram por dez meses 15 aeroportos brasileiros e 12 fronteiras terrestres para coletar 39 mil entrevistas. A intenção é caracterizar e identificar consumidores de turismo internacional no Brasil.

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