spot_imgspot_img
Florianópolis, 2 novembro 2024

Comissão internacional recomenda o reconhecimento de SC como zona livre de peste suína

NegóciosComissão internacional recomenda o reconhecimento de SC como zona livre de peste...
spot_img

LIDE SC promove debate sobre Tecnologia e Vantagem Competitiva com lideranças empresariais

Vertical de Inovação e Comitê de Inovação Comercial reúnem...

BRDE e WBG tratam sobre resiliência urbana e parcerias público-privadas

Representantes do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul...

CREA-SC lança Programa de Sustentabilidade alinhado aos princípios ESG

O CREA-SC lançou nesta quinta-feira (31/10) seu novo Programa...
spot_img

Compartilhe

A Comissão Científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) aprovou o pleito brasileiro para o reconhecimento internacional de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul como zona livre de peste suína clássica (PSC). A confirmação foi dada ao secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, pelo diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Guilherme Henrique Marques, no final da tarde desta terça-feira, 24. As informações são da Assessoria de Comunicação do Governo do Estado. 

A Comissão Científica recomendou que os dois estados sejam reconhecidos internacionalmente como zona livre de PSC durante a 83ª Assembleia Geral da OIE, que será realizada em maio de 2015 em Paris, na França.  Esta é a primeira vez que os países ou áreas dentro de países serão certificados pela OIE como livres da doença e isso poderá ser um diferencial na conquista de novos mercados para a carne suína.

Com um rebanho estimado em 7,9 milhões de cabeças, Santa Catarina é responsável por aproximadamente 35% das exportações brasileiras. Em 2014, foram exportadas 159 mil toneladas de carne in natura, no valor de US$ 548 milhões. Além da carne in natura, foram exportados também miúdos, embutidos e outros produtos. Os principais destinos da carne suína catarinense foram Rússia, Hong Kong, Angola, Cingapura, Chile, Japão, Uruguai e Argentina.

Organização Mundial de Saúde Animal

A Organização Mundial de Saúde Animal foi criada em janeiro de 1924 para combater as enfermidades dos animais e atualmente conta com 178 países membros, dispõe de escritórios regionais em todos os continentes e mantém relações permanentes com 45 organizações internacionais. Um dos principais objetivos da Organização é garantir a transparência da situação sanitária no mundo, assim como a garantia da segurança sanitária no comércio mundial de animais e seus produtos, particularmente dos alimentos. As regras internacionais elaboradas pela OIE protegem os países contra enfermidades e são cumpridas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

A OIE certifica seis enfermidades, das quais o Brasil já obteve o reconhecimento como área livre de febre aftosa com vacinação para 23 estados, sem contar Santa Catarina que é o único estado brasileiro livre da doença sem vacinação; área livre da peste dos pequenos ruminantes e risco insignificante para a encefalopatia espongiforme bovina (vaca louca).