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quarta-feira, abril 24, 2024
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Seis dicas para chegar à grande final do Global Legal Hackathon

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Seis dicas para chegar à grande final do Global Legal Hackathon

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Etapa Brasil ocorre de 6 a 8 de março, em 12 cidades. Primeira equipe brasileira a chegar à final, em Nova York, compartilha o que aprendeu na maratona 

O que leva desenvolvedores, analistas, gestores e profissionais das mais diversas áreas a ficarem 36 horas seguidas acordados? Um hackathon. Nas maratonas de programação, empresas, órgãos públicos e outros tipos de organizações apresentam os problemas que enfrentam e convidam os participantes a debater novas ideias e desenvolver soluções tecnológicas para resolvê-los. Foi assim que Thiago Dias, Consultor de Serviços de TI da Softplan, foi parar no Global Legal Hackathon, maior competição mundial de soluções inovadoras para a Justiça, em 2018. Este ano, a primeira etapa do evento ocorre de 6 a 8 de março em 12 cidades brasileiras, incluindo Florianópolis. A grande final será em Londres, em 16 de maio.

No Global Legal Hackathon, os vencedores das etapas regionais e nacionais avançam para rodadas futuras, podendo chegar a apresentar suas soluções para um painel de juízes internacionais. Dois anos atrás, oito equipes chegaram à final em Nova York, nos Estados Unidos — e pela primeira vez, uma delas era brasileira. Dias e seus oito colegas de equipe criaram o aplicativo “Apresente-se”, que auxilia cidadãos que precisam se apresentar à Justiça regularmente. 

Como eles conseguiram esse feito? Confira seis dicas da equipe para chegar à final internacional:
 

1. Conheça sua equipe
Muitos participantes se inscrevem nos hackathons sem uma equipe, mas Dias enfatiza que  “se reunir com pessoas que você já conhece é um diferencial”. Ter a possibilidade de trabalhar com perfis de profissionais diferentes e trazer várias áreas de especialidade para dentro do time pode melhorar o resultado final. Para ele, é importante que todos busquem por trabalhar em sinergia, para que as habilidades de cada um sejam aproveitadas da melhor forma em prol do mesmo objetivo.
 
2. Pense no problema, não na solução
Ouvir os profissionais da área da Justiça que estavam presentes e entender as dificuldades que eles enfrentam no dia a dia foi imprescindível para Thiago e seus colegas criarem a solução que chegou a Nova York. “Os mentores do setor podem ajudar e tirar dúvidas. Procure entender as dores desses profissionais, onde há recurso desperdiçado ou rearranjo constante no trabalho”, enfatiza Thiago.
 
3. Escolha bem a área que irá atuar
Dois dias é pouco tempo para criar uma solução tecnológica — e quem não conhece bem a área em que pretende focar vai desperdiçá-lo com estudos e pesquisas. Se você tem algum conhecimento prévio sobre uma área, é melhor trabalhar nela. “Não tente abraçar o mundo, porque enquanto você pesquisa, outras equipes já estão pensando na solução”, diz Thiago.
 
4. Ensaie sua apresentação e converse com pessoas à sua volta
Dias lembra que quanto mais a apresentação é ensaiada, melhor ela fica no final. “Sempre peça feedbacks, tanto dos mentores como de outras equipes. Quando algo estiver pronto, chame alguém de fora para ver o trabalho”, sugere. “As pessoas estão sempre abertas e dão dicas valiosas. Não espere terminar a apresentação toda para validá-la, concluir uma parte e procurar aprová-la otimiza o trabalho”.
 
5. Não deixe o mais importante por último
Nos hackathons, muitas equipes deixam para produzir o Modelo de Negócio e a Proposta de Valor na última hora — porém, esses são documentos que a banca avalia com rigor, assim como a apresentação. “Toda a produção é trabalhosa, então é importante que cada um tenha seu papel para que tudo seja entregue no horário. É preciso correr contra o tempo”, diz Thiago.
 
6. Pense no modelo de negócio da solução
Quem pagaria por essa solução? Esse é um dos questionamentos que o painel de juízes pode fazer. Em Nova York, as equipes que conquistaram os três primeiros lugares desenvolveram produtos baseados na cobrança de mensalidades. "Como o evento disponibiliza recursos que possibilitam a criação de tecnologias de ponta, desenvolver soluções que geram um bom retorno financeiro é bastante possível, por isso o modelo de geração de receita é considerado”, afirma Dias. 

Além da Softplan, em Florianópolis, sediam esta primeira etapa as cidades de Balneário Camboriú, também em Santa Catarina, Manaus (AM), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Fortaleza (CE), Aracaju (SE), Curitiba (PR), Cuiabá (MT), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

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