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terça-feira, abril 23, 2024
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Sintraturb diz que em caso de novo ataque, motoristas e cobradores não irão trabalhar depois das 18h30

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Sintraturb diz que em caso de novo ataque, motoristas e cobradores não irão trabalhar depois das 18h30

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Em entrevista à reportagem do DeOlhoNaIlha na manhã desta segunda-feira, 29, Deonísio Linder, um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb), afirmou que se houver mais um atentado a ônibus na região, os motoristas e cobradores deixarão de trabalhar a partir das 18h30. Os ônibus funcionariam, então, das 6h30 às 18h30.

Segundo ele, essa medida visa a segurança dos trabalhadores, já que, como aconteceu no ano passado, a polícia não dispõe de viaturas em número suficiente para fazer a escolta de todos os veículos do sistema de transporte coletivo da Capital. Linder também disse que a categoria não foi chamada para as reuniões das autoridades que ocorreram no fim de semana.

Mais cedo, em entrevista à rádio Guarujá, a coronel Claudete Lehmkuhl, da assessoria de imprensa da Polícia Militar de Santa Catarina, afirmou que a polícia já tem uma lista de nomes de pessoas suspeitas de praticarem os atentados a ônibus, casas de policias e bases da segurança pública na Grande Florianópolis desde sexta-feira, 26.

De acordo com Claudete, equipes da PM e da Polícia Civil já estão à procura desses suspeitos. Ela confirmou que a PM trabalha com a ideia de que os atentados sejam resultado da briga entre duas facções criminosas, na disputa por tráfico de drogas. Outra hipótese seria o aumento no número de apreensões de drogas na região.

Ônibus

Neste domingo, 28, aconteceram pelo menos três novos ataques. O último deles foi a um ônibus da empresa Insular, por volta das 23h30, no bairro Saco dos Limões. Já foram registradas ações em Palhoça, São José, Biguaçu, Tijucas e na Capital.

Na manhã desta segunda-feira, 29, a reportagem da rádio apurou que nem todos os ônibus estão circulando no horário normal de dia de semana. Motoristas e cobradores preferiram não gravar entrevistas.

Segundo Claudete, algumas linhas de ônibus – aquelas apontadas pelos empresários do setor como as mais visadas nos ataques – estão sendo monitoradas pela polícia, mas ela não especificou à reportagem se seria um acompanhamento do serviço secreto ou de escolta.

Providências

Além do monitoramento das linhas de ônibus, Claudete afirma que a PM já tomou providências desde sábado, como a formação de barreiras policiais e a intensificação do policiamento em alguns bairros.

Recomendação

A PM alerta para o fato de que as ações estão concentradas contra o patrimônio público e privado, não contra pessoas. Por isso, segundo Claudete, não há por que o cidadão deixar de fazer as atividades diárias, trabalhar, estudar etc. por conta dos atentados.

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