Donos de lotes aceitaram indeniza\u00e7\u00e3o proposta pela prefeitura<\/p>\n
N\u00e3o existe mais empecilhos para a continuidade das obras da Beira-Mar Continental, em Florian\u00f3polis. Acabaram as negocia\u00e7\u00f5es envolvendo a maior \u00e1rea a ser desapropriada e o novo prazo de conclus\u00e3o, inicialmente previsto para o ano passado, \u00e9 o pr\u00f3ximo m\u00eas de agosto.<\/p>\n
Donos de propriedades que ocupavam um terreno de quase 3 mil metros quadrados aceitaram a indeniza\u00e7\u00e3o de R$ 1, 1 milh\u00e3o proposta pela prefeitura da Capital. Os acertos entre o poder p\u00fablico e os propriet\u00e1rios dessas \u00e1reas, localizadas onde ser\u00e1 iniciado o sistema vi\u00e1rio da Beira-Mar Continental, terminaram na \u00faltima ter\u00e7a-feira.<\/p>\n
\u2014 Nosso maior problema n\u00e3o foram as pessoas. Elas estavam em consenso com o munic\u00edpio. O que emperrou a desapropria\u00e7\u00e3o do terreno em quest\u00e3o foi a contrariedade da C\u00e2mara Municipal \u00e0 utiliza\u00e7\u00e3o de uma moeda chamada \u00edndice, utilizada na constru\u00e7\u00e3o civil para c\u00e1lculos como o de desapropria\u00e7\u00e3o \u2014 disse o secret\u00e1rio de obras do munic\u00edpio, Jos\u00e9 Nilton Alexandre.<\/p>\n
Ao todo, s\u00e3o 26 fam\u00edlias que ser\u00e3o indenizadas. Mas, de acordo com o secret\u00e1rio, as que faltam est\u00e3o em negocia\u00e7\u00e3o com a prefeitura e n\u00e3o representam entraves ao andamento das obras por serem pequenas.<\/p>\n
Atualmente, est\u00e3o sendo feitos o sistema vi\u00e1rio, a drenagem do terreno e a rede de esgoto. O aterro hidr\u00e1ulico e a prote\u00e7\u00e3o de pedra para segurar a mar\u00e9 est\u00e3o conclu\u00eddos. A obra come\u00e7ou h\u00e1 tr\u00eas anos. A constru\u00e7\u00e3o foi interrompida no final do ano passado por f\u00e9rias coletivas das empresas respons\u00e1veis, e em janeiro por causa da amplia\u00e7\u00e3o da sapata da coluna da Ponte Herc\u00edlio Luz, que exigiu altera\u00e7\u00f5es no projeto da Beira-Mar Continental.<\/p>\n
No in\u00edcio de fevereiro, o trabalho parou em fun\u00e7\u00e3o dos problemas das desapropria\u00e7\u00f5es. Neste mesmo m\u00eas, as obras foram retomadas.<\/p>\n
O custo da Beira-Mar Continental ser\u00e1 de R$ 43,157 milh\u00f5es, com recursos garantidos por financiamento internacional via Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), que vai emprestar 80% do valor. Os 20% restantes ser\u00e3o investidos pela prefeitura.<\/p>\n
Mais estacionamento e ciclovia no continente<\/p>\n
O projeto inclui o aterro de 180 mil metros quadrados para a implanta\u00e7\u00e3o de um sistema vi\u00e1rio com um quil\u00f4metro situado entre a Ponte Colombo Salles e a Rua Machado de Assis, com duas pistas e seis faixas.<\/p>\n
Outra pista de igual extens\u00e3o, localizada entre as ruas Machado de Assis e Castro Alves, ter\u00e1 tr\u00eas faixas. As melhorias implicam ainda, a constru\u00e7\u00e3o de uma ciclovia e de um estacionamento p\u00fablico com vagas para 400 ve\u00edculos.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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