\u201cOs pontos s\u00e3o os mesmos, mas os nomes, a maneira de trabalhar e a composi\u00e7\u00e3o das pe\u00e7as s\u00e3o diferentes\u201d. Essa foi uma das constata\u00e7\u00f5es das rendeiras de Florian\u00f3polis e do Piau\u00ed, ao analisarem seus trabalhos durante os dias 06 e 07\/04, quando participaram da programa\u00e7\u00e3o em Florian\u00f3polis do Projeto Cultura e Renda: Preserva\u00e7\u00e3o e Difus\u00e3o da Renda de Bilro, patrocinado pela Petrobr\u00e1s atrav\u00e9s da Lei de Incentivo \u00e0 Cultura do Minist\u00e9rio da Cultura.<\/p>\n
As rendeiras piauienses visitaram as instala\u00e7\u00f5es da Reserva T\u00e9cnica do Museu Universit\u00e1rio Professor Oswaldo Rodrigues – onde puderam conferir a Cole\u00e7\u00e3o de Rendas de Bilro – e o Casar\u00e3o da Lagoa e participaram da oficina Troca de Saberes, a fim de compartilhar experi\u00eancias, materiais e conhecimentos com as rendeiras de Florian\u00f3polis a fim de embasarem um centro de refer\u00eancia de rendas de bilro no Piau\u00ed.<\/p>\n
Para Gisele Peixe, uma das respons\u00e1veis t\u00e9cnicas do projeto, a visita foi de grande import\u00e2ncia para as artes\u00e3s. \u201cO contato com a produ\u00e7\u00e3o catarinense, com seus nomes e t\u00e9cnicas, faz com que as rendeiras visualizem o que h\u00e1 de comum e de diverso em sua arte, e percebam o qu\u00e3o significativo e importante \u00e9 esse trabalho, que pode fazer parte do acervo de institui\u00e7\u00f5es museol\u00f3gicas\u201d.<\/p>\n
Cristina Castellano, Diretora da Divis\u00e3o de Museologia do Museu Universit\u00e1rio, acredita que a vinda das piauienses \u00e9 o primeiro passo de uma troca intensa de fazeres. “A partir dessa visita poder\u00e3o ser estabelecidas parcerias com as rendeiras, principalmente as de Santa Catarina, para que tenham um contato mais estreito com o acervo museol\u00f3gico dispon\u00edvel no Museu Univesit\u00e1rio.”<\/p>\n
Mais informa\u00e7\u00f5es: 3721-8604.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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