A figueira centen\u00e1ria da pra\u00e7a XV, um dos s\u00edmbolos de Florian\u00f3polis, passa por um processo de dendrocirurgia para interromper o ciclo de danos causados por fungos, brocas e bact\u00e9rias e estimular sua recupera\u00e7\u00e3o. A dendrocirurgia consiste na aplica\u00e7\u00e3o de uma mistura de sulfato de cobre e cal virgem, o que empresta um tom azulado \u00e0 \u00e1rvore. A iniciativa \u00e9 a parte final de um processo de recupera\u00e7\u00e3o que come\u00e7ou em maio. A primeira etapa do processo foi um tratamento fitossanit\u00e1rio que executou as podas de galhos secos, a retirada dos parasitas do caule e das ramas da figueira, seguida da substitui\u00e7\u00e3o de suas escoras por outras mais resistentes e com prote\u00e7\u00f5es que evitam o contato da \u00e1rvore diretamente com o metal das hastes. As informa\u00e7\u00f5es s\u00e3o da Secretaria de Comunica\u00e7\u00e3o da Prefeitura de Florian\u00f3polis. <\/p>\n
A figueira foi plantada em 1871, originalmente no terreno da Igreja Matriz – hoje Catedral Metropolitana – segundo o professor Ant\u00f4nio Pereira Oliveira, no Roteiro Autoguiado do Centro Hist\u00f3rico de Florian\u00f3polis. Dez anos depois, foi transplantada para o centro da pra\u00e7a XV, no local onde havia um primitivo cemit\u00e9rio com mais de dois s\u00e9culos de exist\u00eancia.<\/p>\n
O motivo da ‘transfer\u00eancia’, ainda de acordo com o Roteiro, foi que um galho da \u00e1rvore atrapalhava o contato visual entre o ent\u00e3o governador Lacerda Coutinho e uma mo\u00e7a por quem ele estava interessado e que morava na casa onde hoje est\u00e1 instalado o Banco do Brasil.<\/p>\n
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