{"id":65619,"date":"2017-02-17T10:13:00","date_gmt":"2017-02-17T12:13:00","guid":{"rendered":"https:\/\/wp.deolhonailha.com.br\/florianopolis\/noticias\/proibicao-da-pesca-de-475-especies-de-peixes-deve-impactar-no-comercio-de-pescados\/"},"modified":"2017-02-17T10:13:00","modified_gmt":"2017-02-17T12:13:00","slug":"proibicao-da-pesca-de-475-especies-de-peixes-deve-impactar-no-comercio-de-pescados","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.deolhonailha.com.br\/florianopolis\/noticias\/proibicao-da-pesca-de-475-especies-de-peixes-deve-impactar-no-comercio-de-pescados\/","title":{"rendered":"Proibi\u00e7\u00e3o da pesca de 475 esp\u00e9cies de peixes deve impactar no com\u00e9rcio de pescados em Florian\u00f3polis"},"content":{"rendered":"
Uma decisão do Tribunal Federal da 1ª Região em Brasília restabeleceu a vigência da Portaria nº 445\/2014 do Ministério do Meio Ambiente, que lista 475 espécies de peixes e invertebrados aquáticos ameaçados de extinção. Com a decisão, fica proibida a captura, transporte, armazenamento, guarda e comercialização dos animais.<\/p>\n
Com a portaria em vigência, empresários de peixarias, restaurantes e produtores de Florianópolis reuniram-se com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina para obter mais orientações e entendimentos, visto que as principais espécies comercializadas nos estabelecimentos passaram a ser protegidos.<\/p>\n
Segundo Manoel Guimarães, proprietário de peixaria, o maior impacto será na comercialização de várias espécies de garoupas, pargos, miraguaias, raias e tubarões – “cação”. “A proibição destes animais represent mais de 30% dos produtos vendidos pelas peixarias”, afirmou o empresário.<\/p>\n
Por serem produtos comuns para o consumo, os empresários terão que se adequar para atender a população. É permitida a comercialização de peixes e invertebrados importados, desde que atendam a legislação sanitária nacional e diferentes espécies de águas brasileiras que tenham sido capturadas antes do período de defeso com a comprovação da declaração de estoque. <\/p>\n
De acordo com Hélio Leite, gerente de Articulação de Negócios da CDL de Florianópolis, a legislação afetará toda a cadeia produtiva gastronômica. “Cerca de 60% dos estabelecimentos do segmento alimentício em Florianópolis trabalham com pescados e frutos do mar”, contou.<\/p>\n
Ainda segundo Leite, as alterações nas ofertas e nos costumes vão acontecer gradativamente para que a sociedade possa também se adequar às novas espécies comercializadas. “Esta é a primeira vez que a garoupa e o ‘cação’ comercializados na Capital são proibidos de forma restrita, sem mesmo tendo qualquer tipo de defeso anteriormente”, explicou.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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