{"id":78732,"date":"2020-11-30T17:17:00","date_gmt":"2020-11-30T20:17:00","guid":{"rendered":"https:\/\/wp.deolhonailha.com.br\/florianopolis\/noticias\/eleicoes-fragmentaram-mais-o-poder-dos-partidos-em-sc-mostra-estudo-da-udesc-esag\/"},"modified":"2020-11-30T17:17:00","modified_gmt":"2020-11-30T20:17:00","slug":"eleicoes-fragmentaram-mais-o-poder-dos-partidos-em-sc-mostra-estudo-da-udesc-esag","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.deolhonailha.com.br\/florianopolis\/noticias\/eleicoes-fragmentaram-mais-o-poder-dos-partidos-em-sc-mostra-estudo-da-udesc-esag\/","title":{"rendered":"Elei\u00e7\u00f5es fragmentaram mais o poder dos partidos em SC, mostra estudo da Udesc Esag"},"content":{"rendered":"

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As eleições municipais encerradas no último domingo, 29, tiveram como efeito uma dispersão do poder político em Santa Catarina, com uma menor concentração nos grandes partidos. A conclusão é de estudo do grupo de pesquisa Callipolis<\/a>, ligado ao Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag)<\/a> da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), divulgado nesta segunda-feira, 30.<\/p>\n

O grupo de pesquisadores coordenado pelo professor Leonardo Secchi criou o Índice de Força Partidária Municipal (IFPM), uma escala expressa em porcentagens que mede o poder político de cada partido no Estado. Além do número de prefeitos e vereadores eleitos, o índice leva em conta o peso de cada município, com base em sua população e força econômica, medida pelo produto interno bruto (PIB) local.<\/p>\n

Leia aqui o relatório completo<\/a>.<\/p>\n

Esta foi a primeira eleição em que passou a vigorar a regra que obriga os partidos a lançar chapas “puras” para o poder legislativo, sem coligações. Isso levou a um aumento expressivo do número de candidatos a prefeito e vereador e a uma fragmentação ainda maior. “A simplificação partidária esperada pela Emenda Constitucional 97\/2017 provocou efeitos contrários de curto prazo”, explica o professor Leonardo Secchi.<\/p>\n

Como resultado, o poder dos maiores partidos recuou. A força somada dos quatro maiores partidos (MDB, PSD, PSDB e PP), que chegava perto de 80%, caiu abaixo de 60%. Também houve recuo dos partidos de esquerda e centro esquerda (PT, PDT, PSB, PSOL e PCdoB), que agora somam menos de 5% da força política em Santa Catarina.<\/p>\n

Por outro lado, houve avanço de partidos como DEM, Podemos, Novo, PL, PSL e Republicanos. Estes partidos também passam a administrar as três maiores cidades do estado: Joinville (Novo), Florianópolis (DEM) e Blumenau (Podemos). "Isso pode ser um indicativo de novas coalizões e novo padrão de disputa partidária nas eleições de 2022 em Santa Catarina", avalia Secchi.<\/p>\n

Força dos partidos em SC
\n(após as eleições de 2020)<\/p>\n

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