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quarta-feira, abril 24, 2024
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Unisul é comunitária por vocação

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Unisul é comunitária por vocação

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Projeto Vovô em Ação realiza reavaliação na Pedra Branca

As catorze universidades do sistema Acafe são comunitárias. Na Unisul este conceito é mais que um norte, é uma função social exercida todos os dias nos dois campi e em suas unidades universitárias. Nesta quinta, 2, o projeto de extensão Vovô em Ação reavaliou 18 cidadãos de terceira idade no campus universitário da Grande Florianópolis – Pedra Branca.

Alguns números referentes aos serviços prestados à comunidade podem demonstrar esta atuação. Em 2010, mais de 50 mil atendimentos na área da saúde foram oferecidos nas regiões de Tubarão e Palhoça. A assistência jurídica foi oferecida a cerca de 3 mil pessoas. Os trabalhos em educação ultrapassam os seis mil atendimentos. A Unisul oferece esporte e lazer a mais de 2 mil jovens em projetos próprios e parcerias. A cultura está disponível a 45 mil pessoas e cerca de 5,5 mil cidadãos recebem assistência social.

As universidades comunitárias foram criadas pela sociedade civil e pelo poder público local e são um importante fator de desenvolvimento. Elas não tem fins lucrativos, sua gestão é pública, democrática e participativa.

Diversas ações da Unisul seguem este norte. “Hoje é o último dia de atendimento do Vovô em Ação. É uma reavaliação que a gente faz. Eles já fizeram avaliação há três meses com atividades na piscina e de inclusão digital na (unidade universitária) Ponte de Imaruim. Pretendemos verificar a diferença que deu a inserção deles no projeto. O projeto está ativo desde maio de 2006. O objetivo é melhorar a capacidade funcional deles e a capacidade cognitiva”, explica a coordenadora do projeto Ana Quialheiro. Ela informa que este projeto está inserido no Núcleo de Pesquisa em 3° Idade com Tecnologia de Informação (NUPETI).

Maria de Lurdes Frederico passou dos 70 anos e contou sua vivência. “Estou sendo atendida com aulas de computação na Ponte de Imaruim, com alongamentos e várias coisas”.

Outro bom exemplo desta vocação são as Clínicas Escola de Fisioterapia. “O curso de Fisioterapia aqui da Unisul tem a função de fazer com que o acadêmico desenvolva as habilidades técnicas bem cedo com os pacientes. Isto faz com que ele chegue mais preparado no mercado de trabalho. O atendimento é gratuito para toda a comunidade em diversas áreas da fisioterapia. Ortopedia, neurologia, cardiologia, pneumologia, saúde da mulher, atenção ao idoso e hidroterapia”, relata a professora Milene Dias.

O tetraplégico Behur da Silva tem 23 anos e há quatro sofreu um acidente de moto. Recebe atendimento na Clínica Escola de Fisioterapia e reforça a importância. “Eles ajudam bastante. Estou fazendo um tratamento das escarras com lazer. Às vezes o ombro dói um pouco por causa dos treinos e também recebo este tipo de assistência”. O jovem estava se referindo aos treinos de rúgbi sobre rodas.

Estes treinos de rúgbi sobre rodas também fazem parte da atuação social da universidade. O curso de Educação Física e Esporte oferece a extensão de esportes adaptados para deficientes físicos. O rúgbi sobre rodas e a bocha atendem as contusões mais severas como as lesões altas de medula, que deixam as pessoas tetraplégicas, além daqueles que sofreram paralisia cerebral. Já o basquete sobre rodas atende amputados e paralíticos, entre outros casos em que os movimentos dos braços permitem a prática.

Marcos Antonio da Silva é do time de basquete sobre rodas há quatro anos, venceu alguns títulos e também recebe atendimentos na clínica. “De vez em quando pinta um probleminha no ombro, algumas dores devido aos treinos e também serve para prevenir lesões. Com certeza este tratamento ajuda e é indispensável para manter o atleta com as mínimas condições”, afirma o jogador.

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