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quinta-feira, abril 25, 2024
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A Grande Suíte do Balé “Don Quixote” é atração em Florianópolis

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A Grande Suíte do Balé “Don Quixote” é atração em Florianópolis

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A Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes programou um grande evento para todo o público da cidade, com o intuito de celebrar o natal e a arte junto com a população.

No dia 17 de dezembro, às 20h30, a Avenida Beira-mar Norte se torna palco da comemoração. A vibrante história do balé “Don Quixote” encenada pelos alunos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil é atração. Cerca de 96 bailarinos, sobem ao palco apresentando uma releitura da obra de Miguel de Cervantes com nova versão coreográfica de Vladimir Vasiliev.

Tudo acontece na Espanha, uma linda moça Kitri e um pobre barbeiro Basílio enganam o insolente e rico Gamach, noivo da heroína, com quem Lorenzo, seu pai, a força se casar. Com a ajuda de Don Quixote, nobre cavalheiro, e Sancho Panza, seu fiel escudeiro, os apaixonados Kitri e Basílio se casam numa grande festa em Barcelona.

O evento é ao ar livre e gratuito. Uma corrente de solidariedade está se formando e a organização do espetáculo pede doações como alimentos não-perecíveis, material de higiene pessoal e limpeza, produtos infantis e roupas de cama, para serem entregues aos desabrigados de Santa Catarina.

História do balé

“Don Quixote”, de Marius Petipa, nasceu em Moscou em 1869, quando o coreógrafo francês selecionou algumas partes da novela de Miguel de Cervantes e fez um libreto e coreografias com a música virtuosa de Ludwig Minkus para a produção no Teatro Bolshoi, em Moscou.

Petipa conhecia bem a Espanha e as danças espanholas, portanto, no seu “Don Quixote” reviveu o espírito da Espanha, a brilhante teatralidade das multidões dançando nas praças de suas cidades, cheias de luminosidade solar e em tavernas sob a luz das estrelas da Europa meridional.

Alexander Gorsky, aluno de Petipa produziu novamente este balé em 1900, quando indicado para dirigir o Balé Bolshoi. A produção obteve tal sucesso que existe até hoje com pequenas mudanças na coreografia e direção. Porém, está incluída no repertório da maioria das companhias de dança com fama mundial.

Gorsky conseguiu criar um “Don Quixote” muito democrático, alegre e cheio de cores. O balé sempre foi adorado pelos dançarinos porque mesmo os mais modestos membros do corpo de baile conseguiam pela primeira vez se sentir criadores e co-autores da peça. Cada qual tinha uma tarefa cênica concreta e sob sua discrição ‘criava’ um mini retrato cênico da sua personagem. Este espírito de improvisação dava uma especial originalidade às cenas de multidão em “Don Quixote”.

Referência em arte-educação

Há oito anos atuando no Brasil, a única extensão estrangeira do Teatro Bolshoi desenvolve arte e cultura com um sentido libertador com consistência de valores e tradição. Atinge as mais variadas classes sociais do país. Um projeto único no mundo. A sua missão é formar artistas cidadãos promovendo e difundindo a arte-educação. 94% dos alunos são bolsistas vindos de famílias humildes.

No ano de 2008, conta com 224 alunos vindos de 18 Estados brasileiros. Um orgulho para o Brasil e para Joinville. A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, é um universo em evolução no propósito da formação artística. Com mestres russos e brasileiros, a instituição qualifica bailarinos para o mercado profissional. Com diversas atividades culturais e educacionais democratiza o acesso à arte, gera comprometimento e qualidade de vida aos alunos.

“Bolshoi” que em russo quer dizer “grande” simboliza o tamanho de um sonho: tornar o mundo mais humano. Este contexto só se faz com trabalho, arte e educação.

Albenize Ballen
Coordenadora de Comunicação
Escola do Teatro Bolshoi no Brasil (47) 3422-4070 ramal 232 ou (47) 9994-4464
imprensa@escolabolshoi.com.br

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