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Abertura da exposição “Arquitetura da Dor” nesta quinta-feira

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Abertura da exposição “Arquitetura da Dor” nesta quinta-feira

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Arquitetura da Dor: Fotógrafo Flávio Oliveira registrou as condições sociais em que se encontram comunidades que sobrevivem da reciclagem de lixo

O Governo do Estado de Santa Catarina, a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, a Fundação Catarinense de Cultura, o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina, o Museu de Arte de Santa Catarina, o Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina e a Sphera Quattro Sustentabilidade em Construções tem a honra de convidar para visitar a exposição fotográfica

“Arquitetura da Dor”
Abertura: 12 de novembro de 2009 (quinta-feira), às 20 horas
Visitação: 13 de novembro a 13 de dezembro, diariamente das 13h às 21h
Fotógrafo: Flávio de Oliveira
Local: Sala de Exposições do Museu da Imagem e do Som, Centro Integrado de Cultura, Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 – Agronômica, Florianópolis
Quanto: gratuito
Informações: (48) 3953-2325


“Arquitetura da Dor”

Onde residem nossos pesadelos

A fotografia possui muitos objetivos e inúmeros propósitos como todos os caminhos da arte. Todavia em seu cerne uma das mais nobres de suas finalidades é tornar possível a qualquer pessoa a qualquer hora em qualquer lugar visitar, conviver, entender, registrar e demonstrar através de “Obras pintadas com a luz” as condições de vida de todos os seres humanos.

Arquitetura da Dor – trabalho do Fotografo Flávio Oliveira pretende demonstrar as condições sociais em que se encontram as “Residências” nas comunidades que sobrevivem através da reciclagem e da coleta seletiva de lixo nos grandes centros urbanos.

Uma realidade dura, opressiva, desigual, desumana e marginal ao padrão social que se impõem ao nosso convívio diário. Uma realidade que transcende as barreiras geográficas de nossa cidade, estado e País tornando-se verdade em qualquer lugar que estejam alocados seres humanos menos favorecidos.

Com o uso da fotografia temos a expectativa de conscientizar as pessoas para este quadro que demonstra que ao lado de nossos Centros Urbanos, criaram-se verdadeiras prisões sociais, onde Seres Humanos tentam sobreviver em pleno estado de miséria e sujeira absolutas.

As margens de todos os recursos sociais e a beira de falência completa de seus meios de sobrevivência encontramos nestes locais verdadeiros celeiros para recrutamento de novos viciados, doentes, flagelados e todos os atributos que conotam a mais profunda degradação de nosso conceito de “Ordem e Progresso”.

São estas comunidades prisioneiras de seu meio social, prisioneiras incapazes de romper com o futuro degenerado que as esperam, prisioneiras da falta de esperança, prisioneiras do lixo que se transforma em seu alimento direto ou indireto, prisioneiras sobre tudo de uma sociedade injusta para com o seus semelhantes.

São fotos que tentam abrir os olhos dos que produzem lixo, sujeira, detritos e, sobretudo sobras de uma sociedade consumista, que estamos criando uma nova forma de presídio, uma nova forma de cadeia social, uma nova forma de segregação e que com toda certeza está abrindo as portas do futuro onde irá imperar a Sociedade do Lixo.

Considerações sobre o artista

Constrói sua obra direcionando-se pelos caminhos da mais tradicional das vertentes fotográficas, desmistifica o excedente tecnológico que nestes momentos turva a visibilidade da verdadeira arte de escrever com a Luz.

Seu trabalho sai do modismo estético, liberta-se das predefinições pictóricas e determina sobre os pilares da Fotografia Sócio Documental uma visão límpida de nossa sociedade, seu trabalho explana aos que desejam ver a realidade de nossos dias, aos que desejam enxergar esclarece a realidade e aos que anseiam pela verdade uma oportunidade para o debate entre a mente e alma.

Por estes motivos o CESUSC – Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina, tem o prazer de convidar para a abertura e vernissage que irá se realizar no dia 12 de novembro de 2009, às 20 horas, na Sala de Exposições do Museu da Imagem e do Som, Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica, Florianópolis. A entrada é gratuita.

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