O Brasil registrou nesta quinta-feira, 9, a primeira suspeita de Ebola no país. O caso ocorreu no Paraná: um homem de 47 anos, natural da Guiné, estava na cidade de Cascavel desde o dia 19 de setembro, e deu entrada em uma unidade de saúde com sintomas semelhantes ao da doença que já matou quase 4 mil pessoas na África.

O paciente foi transferido para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro (RJ), referência nacional para casos da doença. O homem passará por exames de sangue para a confirmação de seu quadro de saúde.

Santa Catarina

Eduardo Macari, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica catarinense (Dive), em entrevista ao DeOlhoNaIlha na manhã desta sexta, explicou que o Estado adotou um plano de contingência desde que os primeiros casos foram registrados no continente africano. O Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, foi preparado para ser referência no Estado para possíveis casos registrados em cidades catarinenses.

Macari explicou também que os agentes de saúde estão recebendo orientação para reconhecimento de casos suspeitos.

Caso haja a suspeita da doença os profissionais devem isolar o paciente para que seja feita o encaminhamento para a Capital. Na sequencia o Estado deve comunicar o Ministério da Saúde para que sejam tomadas as medidas necessárias para diagnóstico e tratamento.

Ebola

Embora diversos tratamentos estejam sendo testados, a doença ainda não tem cura. Suas formas de contágio se dão por meio de contato com o sangue, fezes, urina ou vômito de alguém infectado.

A doença não é transmitida pelo ar, tampouco em caso de contato com a tosse de alguém infectado.

Pessoas que nos últimos dias tenham passado pelos países Libéria , Serra Leoa e Guiné, e apresentem febre ininterrupta devem procurar uma unidade de saúde.