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quinta-feira, abril 25, 2024
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Aquecimento global é tema de discussão em Florianópolis

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Aquecimento global é tema de discussão em Florianópolis

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O que Santa Catarina tem feito para mudar esse panorama no Estado e como as mudanças climáticas afetam os negócios foram assuntos discutidos em encontro.

Enquanto em Copenhague, na Dinamarca, acontece a 15ª Conferência da ONU, profissionais de Florianópolis preocupados com as mudanças climáticas se reúnem para discutir ações para adaptação da sociedade frente ao aquecimento global. A presidente do Instituto Ecoar para a Cidadania, Miriam Duailibi, esteve na Capital para apresentar como os impactos ambientais estão interferindo também nos negócios, além de destacar a atual situação do Estado com o aquecimento global.

No encontro, Miriam Duailibi repassou informações marcantes. “O sul do Brasil, principalmente, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é a segunda região mais vulnerável à mudanças climáticas do mundo, perdendo apenas para a região do Caribe, a qual frequentemente é devastada por tornados e furacões. Apesar disso, pouco se tem feito em Santa Catarina, e isso é preocupante”, alerta. Miriam afirma ainda que o aquecimento global está mais presente na vida das pessoas do que elas imaginam. “Hoje, as mudanças climáticas não são mais assunto apenas ambiental, mas econômico, social e cultural, já que interfere em tudo”.

Segundo ela, as catástrofes ambientais atingem a população, as indústrias, o comércio, sendo o prejuízo altíssimo. A saúde das pessoas também tende a ficar mais vulnerável, aumentando os problemas respiratórios, as deficiências nutricionais, o estresse, o pânico, a depressão e demais doenças do sistema nervoso.

Preocupada com esse cenário, a Unimed Grande Florianópolis trouxe a discussão para o Estado. “Estamos preocupados com os impactos do aquecimento global e queremos contribuir. Já desenvolvemos e trabalhamos com diferentes projetos socioambientais, mas sabemos que podemos mais”, afirma o presidente da Cooperativa, Edevard Araujo. Conhecendo os perigos e impactos é possível propor medidas de adaptação e é dever tanto do poder público, quanto da sociedade civil e das empresas se envolver nesse processo. “A Unimed quer se inserir mais na comunidade, contribuindo para a construção de um território mais resistente para enfrentar os acontecimentos, já que não podemos mais parar as mudanças climáticas”, finaliza o presidente.

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