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Cesta básica em Florianópolis foi a sexta mais cara do Brasil em 2012

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Cesta básica em Florianópolis foi a sexta mais cara do Brasil em 2012

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De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgados nesta segunda-feira, 7, Florianópolis teve a sexta cesta básica mais cara do Brasil em 2012, com valor de R$ 290,05, com variação anual de 10,52%. Mais caras que a Capital catarinense apenas Manaus (R$ 290,27), Belo Horizonte (R$ 290,88), Vitória (R$ 290,89), Porto Alegre (R$ 294,37) e São Paulo (R$ 304,90).

Em 2012, o morador de Florianópolis teve de gastar 50,69% do salário mínimo líquido e trabalhar 102’35” para comprar a cesta básica. Os produtos que mais puxaram o preço geral da cesta para cima foram o arroz (30% de aumento), a batata (29,61%) e o feijão (28,87%). Para consultar a pesquisa completa, clique aqui.

Brasil

Em 2012 os preços da cesta básica apresentaram alta em todas 17 capitais onde o Dieese realizou mensalmente, durante todo o ano, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Dez localidades apresentaram alta acima de 10%, com as maiores elevações, no ano, apuradas em Fortaleza (17,46%), João Pessoa (16,47%) e Recife (15,26%). As menores oscilações ocorreram em Vitória (5,63%), Porto Alegre (6,32%) e Goiânia (6,68%).

Em dezembro – mês em que o Dieese passa a divulgar a estimativa de preços da cesta básica em 18 capitais, com a inclusão de Campo Grande (MS) -, houve aumento em quinze localidades, com as maiores variações situando-se em: Goiânia (10,61%), Rio de Janeiro (3,58%) e Brasília (3,41%). No mesmo período, três cidades apresentaram queda nos preços, Natal (-2,75%), Vitória (-1,50%) e Aracaju (-0,76%).

São Paulo continuou sendo a capital onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 304,90). Depois aparecem Porto Alegre (R$ 294,37) e, com custo semelhante, Vitoria (R$ 290,89) e Belo Horizonte (R$ 290,88). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 204,06), Salvador (R$ 227,12) e João Pessoa (R$ 237,85).

Salário mínimo

Com base no custo apurado para a cesta de São Paulo, e levando em consideração a
determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Em dezembro, o menor salário pago deveria ser R$ 2.561,47, ou seja, 4,12 vezes o mínimo em vigor, de R$ 622,00. Em novembro, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 2.514,09, ou 4,04 vezes o piso vigente. Em dezembro de 2011, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.329,35, o que representava 4,27 vezes o mínimo de então (R$ 545,00).

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