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quinta-feira, abril 25, 2024
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Cresce o número de trabalhadores catarinenses na indústria intensiva em tecnologia

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Cresce o número de trabalhadores catarinenses na indústria intensiva em tecnologia

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A cada dez trabalhadores catarinenses, cinco estão na indústria tradicional mostra estudo apresentado pelo economista e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Silvio Cário, em reunião do Conselho de Economia da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). No encontro, realizado nesta terça-feira, 16, em Florianópolis, o especialista ressaltou, contudo, que há um crescimento gradativo de pessoas atuando no setor intensivo em tecnologia e em conhecimento, como o de eletroeletrônica, farmacêutico e máquinas e equipamentos. Entre as atividades que integram o segmento tradicional estão alimentos, bebidas, têxtil, confecção e calçados.

Ainda que haja em curso mudança na estrutura industrial catarinense a favor de setores com maior conteúdo tecnológico, Cário reforçou a importância do setor tradicional. "De cada R$ 10 gerados na venda de produtos, R$ 4,5 provém deste segmento, que é intensivo em força de trabalho". No entanto, alertou para o desafio da elevação da produtividade, que, na opinião dele, ocorrerá com o progresso técnico.

O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, que também está à frente do Conselho, destacou que a produtividade é um dos problemas cruciais da economia brasileira, com o País perdendo posições.

Na abertura do encontro, Côrte fez um panorama dos dados econômicos de Santa Catarina e destacou que o emprego é o melhor indicador, com crescimento de 3,4% no acumulado do ano até agosto em relação ao mesmo período em 2013. Outros dois indicadores registraram retração de janeiro a julho em relação ao mesmo período no ano passado. A produção industrial teve queda de 1,8% e as vendas do setor contraíram 0,4%.

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