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Escola francesa vai oferecer curso em SC

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Escola francesa vai oferecer curso em SC

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Na Casa DAgronômica, ontem, a cúpula do governo estadual também anunciou uma parceria com a École National D Administration (ENA), da França, para desenvolvimento de um curso de administração pública em Florianópolis. O convênio será assinado, em Paris, no dia 13 deste mês.

De acordo com o secretário Vinicius Lummertz, será criado o curso que servirá à formação avançada de funcionários públicos e que conciliará o estudo acadêmico com a prática. Os alunos serão todos servidores do governo estadual e terão de prestar concurso para o ingressar.

Previsto para iniciar em agosto do próximo ano, o curso será vinculado à Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e utilizará métodos desenvolvidos na escola francesa.

– A ENA-SC terá a tecnologia deles adaptada a nossa realidade – afirmou Lummertz.

A ENA, que tem sede em Estrasburgo, foi criada pelo general Charles de Gaulle, em 1945, para formar funcionários públicos capazes de reconstruir o país após a Segunda Guerra Mundial. Entre seus alunos, teve o ex-presidente da França Jacques Chirac e o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, Pascal Lamy.

Para Lummertz, a projeção internacional que o Estado está obtendo tem auxiliado em conquistas como essa e a do encontro do WTTC. Ele citou ainda outros exemplos: a etapa do WCT, campeonato mundial de surfe, e o Ecopower, evento internacional sobre energia renovável.

O secretário também adiantou que Florianópolis pleiteia a realização de um dos encontros planejados pelo Milken Institute sobre a reformulação do sistema financeiro mundial. As empresas associadas ao instituto, que somam em valor de mercado US$ 13 trilhões, pretendem, por meio de uma série de reuniões, participar da definição das novas diretrizes financeiras que devem ser implementadas em resposta à crise econômica que abala o mundo.

De acordo com Lummertz, as reuniões abordarão questões como mudanças no Fundo Monetário Internacional (FMI) e adoção de várias moedas para o comércio internacional e não apenas o dólar, como ocorre atualmente.

(DC, 01/11/2008)

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