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Espetáculo As Criadas estreia dia 14 de abril em Florianópolis

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Espetáculo As Criadas estreia dia 14 de abril em Florianópolis

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Estreia dia 14 de abril e segue com apresentações até 18/04 na Casa das Máquinas, na Praça da Lagoa – atrás do Centro Cultural Bento Silvério (Casarão da Lagoa).

Logo em seguida, a peça se apresenta pelo Estado, além de participações em festivais nacionais e internacionais com Alemanha, França, Espanha e Portugal.

Em 2009, a peça foi vencedora do Prêmio Myrian Muniz de Teatro da Funarte (Governo Federal) Região Sul. A circulação da peça se dá através do incentivo recebido com o prêmio.

“As Criadas”

O autor

O francês Jean Genet (1910-1986) é o criador da polêmica obra. Polêmica essa que vai além do palco, já que o autor é um ex presidiário condenado à prisão perpétua por crime de morte. Ex, pois em 1948 obteve perdão graças ao seu talento literário. Em seus romances e peças de teatro, Genet abala a consciência social e aponta as fragilidades do sistema de valores da sociedade burguesa. Entre seus feitos, destaque para Nossa Senhora das Flores (1944), Querelle – Amar e Matar (1947), As Criadas (1947), Haute Surveillance (1949), O Balcão (1956), Os Negros (1958) e Les Paravents (1961). Em 1983, Genet recebeu o mais importante prêmio literário francês, o Grande Prêmio Nacional.

A peça

“As Criadas” foi escrita em 1947, momento em que a Europa necessitava de uma reordenação de poder, devido à luta das classes trabalhadoras por melhor espaço na sociedade. O espetáculo estreou na França com grande polêmica, quando o autor aponta de alguma forma na obra, a escravidão. A peça revela as relações de amor e ódio entre patroa e empregadas. O elenco é formado por três atrizes: Madame e suas duas criadas Clara e Angélica. O texto é forte, irônico e caminha entre a comédia e o sacrifício, entre o excesso e a contradição, entre a sutileza e a brutalidade. A obra reflete as fraquezas da sociedade. De um lado a poderosa madame. Do outro as empregadas de espírito pobre e invejoso, afetado pela submissão, pelo ódio e pela vontade de inverter os papéis e finalmente alcançar o poder.

O diretor
Celso Nunes é professor doutor, diretor, destacado encenador, advanced rolfer e ex morador de Florianópolis. Ficou em Floripa por um bom tempo, mas curiosamente é a primeira vez que dirige uma peça teatral na cidade. Celso atua em companhias nacionais importantes e está vinculado a espetáculos marcantes desde 1970. Dirigiu Renata Sorrah, Fernanda Montenegro, Paulo Autran, Marcos Caruso, Regina Duarte e outros tantos atores nacionais. Seus grandes feitos profissionais renderam um livro – Sem Amarras, lançado pela Imprensa Oficial de SP, como homenagem a seu trabalho. Entre os prêmios conquistados na categoria, destaque para o Premio Molière de Teatro (Interrogatório-1970 – As Lágrimas Amargas de Von Kant-1982) e o Prêmio APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte (Patética-1980, Grande e Pequeno – 1985, Equus- 1976, Um rastro de Luz- 2008).

Equipe

Produção: Esfera Produções Artística / EmCena Multiarte
Diretor: Celso Nunes
Rita Maral: apontadora de texto
Produtor: Guto Lima
Sheila Sabag: atriz e produtora executiva
Mariane Feil: atriz e produtora executiva
Marta Nora: Atriz
Andreson Barbarotti: assistente de produção
Suzana Silveira: figurinista
Roseli Laurindo: costureira
Valmor Fritsche: produtor gráfico
Reno Caramori: cenógrafo
Adriana Bernardes: maquiadora
Fabíola Beck: produtora
Bianca Chiaradia: produtora
Vitor Sabag: trilha sonora

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