Iniciativas inovadoras em oito categorias terão destaque na premiação, que fortalecem o ecossistema de inovação e geram impactos para o crescimento sustentável do estado. As inscrições vão até 30 de junho de 2025. (Foto:Arquivo/Fapesc)
Valorizar quem transforma conhecimento em soluções com impacto real para a sociedade catarinense e para o desenvolvimento do estado: este é o propósito do Prêmio Caspar Erich Stemmer de Inovação Catarinense 2025, lançado dia 30 de maio pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), por meio do edital 34/2025.
“O Prêmio Caspar Erich Stemmer é muito mais que um reconhecimento — é uma ferramenta estratégica para pesquisadores o nosso ecossistema de ciência, e inovação. Ao valorizar quem transforma o conhecimento em soluções concretas, contribuímos diretamente para o desenvolvimento econômico, social e sustentável de Santa Catarina. Queremos inspirar cada vez mais pesquisadores, empreendedores e instituições a gerar inovações que melhorem a vida das pessoas e elevem a competitividade de Santa Catarina no cenário nacional e global”, destaca o presidente da Fapesc, Fábio Wagner Pinto.
Criado pela Lei Catarinense de Inovação nº 14.328/2008, o prêmio concedido a pessoas, empresas e instituições que se destacam por converter conhecimento em inovação — com produtos, processos e serviços já desenvolvidos e que avanços para avanços significativos em diversas áreas da sociedade catarinense.
As inscrições abertas até as 18h do dia 30 de junho de 2025, exclusivamente pela plataforma SIGFAPESC. Os finalistas serão anunciados em 9 de setembro.
Além dos certificados e troféus para os três primeiros apresentados em cada categoria, os vencedores do primeiro lugar terão a oportunidade de submeter projetos em um edital exclusivo de fomento da Fapesc, com suporte de até R$ 100 mil por projeto — um investimento potencial total de R$ 800 mil em recursos públicos, que visa justamente ampliar as contribuições das inovações premiadas para o desenvolvimento sustentável de Santa Catarina.
Inovação em diferentes frentes para o crescimento do estado
O prêmio contempla oito categorias, refletindo a diversidade do ecossistema catarinense de inovação e seu papel no avanço da economia e da qualidade de vida no estado:
- Agente de Inovação: profissionais com atuação destacada em instituições catarinenses;
- Pesquisador(a) Inovador(a): projetos de pesquisa com resultados aplicados em produtos, serviços ou processos que beneficiam a sociedade catarinense;
- Mestre(a) ou Doutor(a) Inovador(a): recém-titulados que desenvolveram soluções inovadoras no ambiente acadêmico com potencial de aplicação no estado;
- Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT) Inovadora: TIC públicas ou privadas sem fins lucrativos que lançaram inovações de impacto comprovado para Santa Catarina;
- Inovação em Produto e Inovação em Processos Públicos de Negócio: empresas e entidades que desenvolvem ou aperfeiçoam produtos e processos que fortalecem a competitividade catarinense no mercado;
- Inovação de Impacto Socioambiental: inovações que geram benefícios sustentáveis e estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, promovendo o equilíbrio social e ambiental no estado;
- Mulher Inovadora Catarinense: empresárias que receberam fomento da Fapesc nos últimos três anos e que soluções inovadoras com potencial de impacto no ecossistema de inovação e no desenvolvimento de Santa Catarina.
“Este prêmio reforça a importância de iniciativas que conectam o conhecimento científico à inovação prática, promovendo soluções que impactam positivamente não apenas para as pessoas, mas também para o crescimento e o futuro sustentável do nosso estado”, acrescenta a diretora de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapesc, Valeska Daniela Tratsk.
Homenagem a um visionário da inovação catarinense
O prêmio leva o nome de Caspar Erich Stemmer (1930–2012), engenheiro formado pela Universidade do Rio Grande do Sul. Referência nacional na área de inovação e educação, foi peça-chave na criação do curso de Engenharia Mecânica da UFSC e reitor da universidade entre 1976 e 1980. Seu legado inclui a promoção de métodos educacionais inovadores e a participação em projetos estratégicos, como o Programa Nuclear Brasileiro, além do reconhecimento com a Ordem Nacional do Mérito Científico — sempre com um olhar voltado para o desenvolvimento científico e tecnológico de Santa Catarina.
