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sábado, abril 20, 2024
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Florianópolis terá Centro de Referência para atender mulheres vítimas de violência

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Florianópolis terá Centro de Referência para atender mulheres vítimas de violência

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Florianópolis ganhou hoje o Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência. A Casa que vai oferecer programas sociais às mulheres vítimas de agressão é a terceira unidade no Estado, porém a mais equipada. As outras duas funcionam em Joinville e Blumenau.

O Centro Referência inaugurado hoje pelo prefeito Dário Berger vai funcionar como um núcleo de acolhimento e atendimento psicológico, social e jurídico, além de atuar também na prevenção. “É um local onde as mulheres vítimas de agressão vão poder buscar informações sobre seus direitos e receber apoio para se sentir encorajada a registrar o boletim de ocorrência”, explicou a secretaria Municipal da Assistência Social e Juventude, Rose Berger, idealizadora do projeto.

Para viabilizar o funcionamento do programa oi reformada uma antiga residência, conhecida como Casa Rosa, situada no bairro da Agronômica, ao lado da 6ª Delegacia de Polícia. O imóvel ganhou ainda um anexo, passando a contar com 500 metros quadrados de área total construída. .

Proteção

Três anos depois de entrar em vigor, a Lei Maria da Penha se transformou em importante defesa das mulheres na luta contra a violência doméstica e familiar. Com base na aplicação da lei o agressor pode ser punido com três anos de cadeia, além de perder a guarda dos filhos e até ficar impedido de entrar em casa.

No entanto, ressalta a coordenadora da Casa, Eva Paula Franciosi, algumas mulheres deixam de denunciar agressões porque temem não ter como manter o próprio sustento sozinhas, em caso de separação.

Para minimizar essas situações, além de fornecer assistências psicológicas, sociais e jurídicas às vítimas, o Centro de Referência vai contar também com oficinas de inclusão produtiva para promover a profissionalização dessas mulheres. “Todo esse trabalho é feito em conjunto para que a vítima sinta segurança para denunciar as agressões e também tenha condições para, se necessário, buscar sua independência financeira”, concluiu.

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